Um erro na impressão dos cartões-resposta no primeiro dia do Exame
Nacional do Ensino Médio (Enem) poderá levar, pelo segundo ano seguido,
à anulação da prova na Justiça. A Defensoria Pública da União vai pedir
ao Ministério da Educação (MEC) um novo exame para substituir o que foi
aplicado neste sábado a 3,3 milhões de estudantes em todo o País. O
problema só foi percebido durante a prova e causou muita confusão entre
os estudantes. Dos 4,6 milhões de candidatos, 27% faltaram.No
caderno de prova, os alunos tinham que responder, em primeiro lugar, as
questões de Ciências Humanas, numeradas de 1 a 45. Depois, vinham as
perguntas de Ciências da Natureza, entre os números 46 e 90. No
cabeçalho do cartão-resposta, porém, a ordem estava invertida. "O
fiscal disse para responder a 1 na 46, e a 46 na 1. Como já tinha
preenchido, tive que rasurar com corretor líquido dado pelo fiscal”,
conta a estudante Lúcia, que tenta vaga em Gastronomia na UFRJ, o curso
mais concorrido da universidade este ano.
|