O foragido da Justiça Marinelson dos Reis, o "Cocão”, 38 anos,
envolvido em assaltos ao Banco do Estado de Sergipe (Banese) e à sede da
Companhia de Habitação e Obras Públicas (Cehop) daquele estado, foi
capturado, na localidade de Cova das
Negras, no município baiano de Elísio Medrado, durante operação conjunta
das polícias Civil e Militar.
Natural da cidade alagoana de União dos Palmares e suspeito de
participar de assaltos às agências bancárias em Amargosa e Castro Alves,
ele será transferido nas próximas horas para o Complexo de Operações
Especiais (Cope), em Sergipe. Cocão é também acusado de
homicídio e estupro em São Paulo, além de roubos de carros e de
residências em Aracaju e outros municípios sergipanos.
O delegado Edílson Campos Magalhães Alves, coordenador da 4ª
Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Santo Antônio de Jesus),
informou que Cocão era investigado há 15 dias como
suspeito de participar de crimes na Bahia. Foragido do sistema
penitenciário sergipano, foi beneficiado pelo Indulto do Dia das
Crianças e não retornou mais ao presídio.
Magalhães, que contou com o apoio do colega delegado Marcos Diógenes Lopes Maia, titular da DT/Elísio Medrado, informou que Cocão
tem mandado de prisão em aberto em São Paulo. Em setembro de 2003,
estuprou, assassinou e ocultou o cadáver de uma adolescente de 16 anos,
em Poá, sendo condenado a uma pena de 30 anos e quatro meses de prisão.
No imóvel ocupado por ele, na localidade de Cova das Negras, as
equipes da 4ª Coorpin e da Polícia Militar apreenderam documentos falsos
e celulares. A companheira do criminoso, identificada como Elaine
Cristina Rodrigues de Oliveira e envolvida com o tráfico de drogas, não
estava no local durante a abordagem policial.
Entre os diversos crimes atribuídos a Cocão estão os
roubos de dois veículos em Itabaiana/SE e um em Aracaju, arrombamentos
de residências no bairro São José, zona sul da capital sergipana, e no
interior do estado, além de um assalto a um ferro velho, no bairro
Santos Dumont, também naquela capital. As investigações indicam que os
carros subtraídos pela quadrilha, que retirava os acessórios para
revender a receptadores, eram abandonados em via pública.
Fonte: SSP/BA |