Há
evidências de que Samira Santos tenha sido estuprada antes de ser
atirada na cisterna, localizada no quintal da casa da família, no
bairro Jaqueira.
O
delegado Fábio Lago, que já instaurou inquérito e iniciou as
investigações, espera o resultado da perícia para confirmar se houve
mesmo violência sexual.
A mãe
da menina, a dona de casa Cristina Silva Dias, 41, afirmou que foi a um
posto de saúde buscar remédio e deixou o sobrinho de oito anos tomando
conta da prima, que estava dormindo. "Quanto voltei, não encontrei os
dois em casa. Procurei por todo o bairro. Até que minha mãe resolveu
procurar no poço”, disse em estado de choque.
Samira,
que só foi encontrada quase duas horas depois, foi retirada do poço por
vizinhos e deu entrada no Hospital Frei Ricardo por volta das 17h, mas
já chegou morta, segundo o médico Antônio Benício. "Ainda tentamos
reanimá-la, mas não tinha mais o que ser feito. Quando a entubamos saiu
grande quantidade de líquido pelas vias respiratórias”, afirmou o
médico.
O
garoto de oito anos, que ficou com Samira em casa, foi ouvido pelo
delegado, com acompanhamento de uma psicóloga, mas segundo um
conselheiro tutelar negou que tenha jogado a prima no poço, como se
suspeita.
O pai
de Samira, o lavrador Joscimar Souza Santos, 39, estava no trabalho.
Ele também foi ouvido pelo delegado. O casal tem outros três filhos
menores. |