Um
estudante e um vigia da Escola Municipal Dona Arlete Magalhães foram vítimas de uma descarga elétrica, no alambrado do
portão do colégio na semana passada. O fato fez a diretoria da APLB Sindicato organizar
uma coletiva na próxima sexta-feira (22) para denunciar a situação precária que
está a instituição.
Segundo a
diretoria da APLB-Sindicato, a escola está sendo usada como ponto de tráfico de
drogas, onde os assaltos são constantes, além da estrutura física estar
visivelmente abalada com o teto prestes a desabar, tornando o risco constante
para alunos e funcionários do estabelecimento de ensino.
Uma das
professoras da instituição relatou o estado da escola ao Bocão News:
"estamos solicitando do secretário municipal da Educação (João Carlos
Bacelar) uma reforma urgente na escola. Está sem condições nenhuma de
funcionar. Está acabada. Os marginais usam a escola para esconder drogas, eles
pulam o muro. A escola está depredada".
Em contato com o Bocão
News, o secretário João Carlos Bacelar reconheceu o problema e
prometeu que será feita a reforma do colégio: "recebi reivindicações de um
grupo demoradores da localidade, mas para mim não foi passado nada específico
sobre esse aluno. Eu pedi um prazo de dez dias para iniciar a reforma, porque
realmente a unidade precisa de uma reforma muito ampla, é uma das piores da
rede", disse e ressaltou que existem no total 427 escolas e dessas,
240 encontram em estado críticos.
Após o
acidente as aulas foram suspensas por 10 dias para uma reforma. Para a próxima sexta-feira (22), a categoria convoca a
imprensa para uma entrevista coletiva na Escola Municipal Dona Arlete
Magalhães, localizada no bairro de Castelo Branco. O objetivo é denunciar as condições
precárias e perigosas na qual os alunos são submetidos na escola. Fonte: Bocão News |