 A jovem Sabrina da Rocha 20 anos, grávida de oito meses, foi executada a
sangue frio, pelo marido Reinaldo Bispo Lima, 27 anos, na pacata
localidade de Taguá, município de Cotegipe, na região Oeste da Bahia. A
vitima foi atingida num dos braços e do lado esquerdo do peito com
golpes de punhal.O crime ocorreu dentro da igreja católica, onde
Sabrina celebrava com os colegas de escola a colação de grau de
formandos do magistério. Ela ainda chegou a ser levada para a casa dos
seus pais e em seguida socorrida para a cidade de Riachão das Neves, mas
morreu a caminho do hospital. Parentes da vitima, afirmaram na
delegacia, que o homicida parecia ter planejado tudo. Sentou-se em um
dos bancos da igreja, beijou a filha do casal de cinco anos e partiu
para o ataque brutal. Logo após, o criminoso foi localizado em sua
residência, a poucos metros do local do crime, onde foi agredido por
populares, que foram contidos com a chegada da polícia.Em seu
depoimento na delegacia, Reinaldo alega que estava sendo traído e que
matou por motivação passional. Ele salienta que a esposa o traiu com um
morador de Taguá de 75 anos. Um irmão de Reinaldo que esteve na
delegacia, alega que o professor sempre foi contra os estudos de Sabrina
e não se pode descartar a possibilidade da formatura ter sido a causa
de sua revolta. Ainda ressaltou que o acusado tinha muito ciúme da mesma
e era violento quando bebia. No Instituto Médico Legal, familiares
disseram que ela por gostar muito dele, deixou de denunciá-lo, em outras
vezes que foi agredida e que seus atos de violência eram quase sempre
associados ao consumo de álcool, mas quando a assassinou não aparentava
estar bêbado.Segundo o delegado da Delegacia de Combate a crimes
de homicídio em Barreiras, Dr. Carlos Freitas, ele praticou homicídio
duplamente qualificado por motivo fútil e provocou aborto sem o
consentimento da vitima, que também está previsto como crime no Código
Penal Brasileiro. A pena presumida é de 12 a 30 anos de prisão. |