A Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (16), reajustes nas contas de luz
dos consumidores atendidos pela Companhia Energética do Rio Grande do Norte
(Cosern), pea Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) e
pela AES Sul. As novas tarifas valem a partir de segunda-feira (22) no caso da
Cosern e Coelba, e de sexta (19) no caso da AES Sul.
Rio
Grande do Norte
Para
os consumidores da Cosern, a tarifa terá uma alta média de 4,19%. Os
consumidores residenciais e de pequenos estabelecimentos comerciais (baixa
tensão) terão um aumento médio nas tarifas de 3,84%, com a subclasse de
consumidores residenciais, que inclui a baixa renda, obtendo uma alta de 3,42%.
Para a classe de consumo que abrange a indústria e grandes estabelecimentos
(alta tensão), o aumento aprovado foi de 7,33%. A Cosern atende
1,2 milhão de unidades consumidoras em 167 municípios do Rio Grande do Norte.
Rio
Grande do Sul
No
Rio Grande do Sul, os consumidores residenciais, incluindo baixa renda, da AES
Sul, terão um aumento médio nas tarifas de 3,6%. Para os demais consumidores de
baixa tensão, a alta média será de 3,93%. Já para as indústrias e grandes
estabelecimentos (alta tensão) a tarifa terá alta média de 3,91%. A AES
Sul atende 1,2 milhão de unidades consumidoras em 118 municípios do Rio Grande
do Sul.
Bahia
Na
Bahia, no entanto, as contas de luz ficarão menores. O reajuste aprovado
pela Aneel prevê redução média de 7,92% nas tarifas. Os
consumidores residenciais e de pequenos estabelecimentos comerciais (baixa
tensão) terão uma redução das tarifas de 9,90%. A subclasse de consumidores
residenciais, que inclui a baixa renda, terá uma diminuição maior, de 10,53%.
Por sua vez, a classe de consumo que abrange a indústria e grandes
estabelecimentos (alta tensão) teve aprovado um corte 4,03%.
A Coelba atende
5 milhões de unidades consumidoras em 415 municípios baianos. Os reajustes
foram aprovados no contexto do 3º Ciclo de Revisão Tarifária. Esses ciclos de
revisão ocorrem a cada quatro ou cinco anos. Diferentemente dos reajustes
tarifário anuais, o processo de revisão parte de uma análise econômica,
envolvendo o equilíbrio econômico-financeiro da concessão. Fonte:Voz da Bahia |