Policiais
civis da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) iniciaram uma
operação na madrugada de segunda-feira (11), com o objetivo de prender
quatro homens que fazem parte de uma quadrilha especializada em
assaltos a bancos, carro-forte e instituições financeiras, dentre elas
a Preseve Segurança de Feira de Santana.
Segundo
o delegado Cláudio Oliveira, as viaturas da polícia pararam um pouco
distante do local conhecido como Baixa do Tubo, no Bairro da Paz, onde
se encontravam Ailton Alves dos Santos, 41 anos, vulgo "Nenego”, e mais
três comparsas.
"Eles
estavam num barraco arquitetando um grande assalto a uma instituição
financeira quando perceberam a nossa presença. Os três, que não foram
identificados, pularam um muro e fugiram em direção ao bairro do Alto
do Coqueirinho, mas Nenego resistiu e efetuou vários tiros em nossa
direção”, disse o delegado.
Em
posse de uma metralhadora 9 milímetros e de uma arma Ponto 40, usando
um colete à prova de balas, Nenego teria gritado que não iria se
entregar e que, se fosse morrer, iria levar um alemão (se referindo a
policiais) com ele.
Diante
da resistência, os agentes buscaram proteção em muros e nos veículos,
dando início a um duelo entre Nenego e a polícia, numa área
residencial. Os agentes conseguiram encurralar Nenego, que foi atingido
por tiros no tórax, mas foi protegido pelo colete que usava. Porém, o
acusado foi ferido por disparos no pescoço e nos braços.
Os
policiais conseguiram prender Nenego, que, por estar ferido, ainda foi
conduzido para o Hospital Roberto Santos, mas morreu após o atendimento
médico.
Com
ele, os policiais afirmam terem apreendido duas armas usadas na troca
de tiros, além de pasta base de cocaína, várias granadas caseiras,
cinco fardas dos seguranças da empresa Preserve Valores, um pé de
maconha, botas do tipo coturnos e balança de precisão. Conforme o
delegado Cláudio Oliveira, Nenego e Ricardo Brandão Costa são os
líderes de uma quadrilha especializada em assaltos a bancos,
carro-forte, instituições financeiras e supermercado de grande porte.
Série de ações é atribuída ao bando
De
acordo com a polícia, a quadrilha comandada por Nenego é responsável
pelo sequestro do gerente da Empresa Preserve de Feira de Santana e de
sua família, realizado no último dia 27. Eles não conseguiram levar
dinheiro devido à polícia ter agido rápido e impedido a liberação do
dinheiro, que foi bloqueado.
É
atribuído à quadrilha de Nenego, segundo o delegado Cláudio Oliveira, o
assalto à sede da empresa Preserve situada em São Joaquim, ocorrido no
ano passado, em que foram levados R$ 16 milhões, além de outros.
Informações do Correio Feirense |