Pivô
do escândalo sexual que envolveu o ex-governador Eliot Spitzer, de Nova
York (EUA), em 2008, a capixaba Andréia Schwartz, 33 anos, é candidata
pelo PRP a uma vaga na Assembleia Legislativa do Espírito Santo.
Deportada dos Estados Unidos sob a acusação de agenciar garotas de
programa, Andréia quer esquecer o passado e focar no futuro, segundo
ela, dedicado a projetos sociais e ao esporte. "Comecei a falar de
sacanagem. Eu disse de brincadeira que seria candidata, depois de um
ensaio fotográfico que fiz para a revista Sexy. Era porque estava
aparecendo muito na mídia. Depois, passei a levar a sério e recebi
propostas de três partidos para me candidatar”, explica. Ela conta
também ter sido sondada pelo PTdo B e pelo PTN. Ela explica que
escolheu o PRP porque acredita que não precisará de muitos votos para
se eleger. "Algo em torno de 9 mil votos”, explica o presidente do PRP
no Espírito Santo, Marcos Alves. "Ela tem muita garra e vai conseguir”,
diz ele, acrescentarndo que este ano, Andreia foi coroada madrinha do
campeonato capixaba de futebol. Sobre o processo nos Estados Unidos,
país em que morou por mais de dez anos — ela conta que era modelo —,
Andréia diz que vai provar que não era cafetina. "Fui muito
discriminada. É um dos motivos da minha candidatura. Vou lutar contra o
preconceito”, diz ela, sem explicar que gêneros pretende defender como
política.
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