O Projeto educacional do
Col. Estadual Edna Moreira Pinto Daltro, localizado no Município de Capim
Grosso, intitulado Grupo Afro Som, vem desenvolvendo atividades culturais,
interagindo alunos, professores e a comunidade da região, hoje o Grupo conta
com mais de 40 componentes entre alunos e professores do estabelecimento de
ensino.
O criador e coordenador do
projeto, professor Kleber Andrade, carinhosamente conhecido como professor Kel,
foi escolhido entre os 40 melhores professores do país, que criaram projetos
educacionais, sendo que irá receber o prêmio na próxima semana em Brasília,
como também concorrer a escolha do melhor do Brasil.
Veja abaixo matérias
publicadas sobre o grupo.
GRUPO AFRO SOM É DESTAQUE EM MATÉRIA DO SITE DA SECRETARIA
ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
Os estudantes do Colégio Estadual Edna Moreira
Pinto Daltro, em Capim Grosso, participam do Projeto Educativo Cultural Afro
Som, voltado à valorização da cultura afro-brasileira. A iniciativa contempla
música, dança, teatro e envolve disciplinas como história, filosofia, artes,
sociologia e educação física. Dentre outras ações pedagógicas, estão rodas de
conversa e até seminários, com professores, estudantes, que ultrapassam os
muros da unidade escolar, envolvendo, também, a comunidade do entorno.
O professor
de educação física, José Kleber Andrade, coordenador do projeto, diz que a
iniciativa foi inspirada na Lei nº 10.639/03, que torna obrigatório o ensino de
História e Cultura Afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino. Ele explica
que 40 estudantes do ensino médio estão inseridos no projeto, que realiza
oficinas, de segunda a sexta-feira, das 17h às 19h.
"Nossos
debates tratam até da relação com o outro na sala de aula, do respeito ao
professor. Assim fazemos um acompanhamento escolar. A ideia do projeto é a
formação cidadã. Não à toa que nosso lema é: Afro som, o barulho que pensa. A
proposta é fazer com que, por meio desse "barulho”, desse debate, dessa
dicotomia arte e reflexão, possamos contribuir para o desenvolvimento da
cidadania”, acredita.
A diretora
da unidade, Jânia Gomes Souza, diz que o projeto tem repercutido positivamente
na vida dos estudantes. "A gente observa que eles estão mais
disciplinados, passam a ter mais compromisso e responsabilidade com a escola”,
afirma. "Até mesmo a família nos aborda para agradecer pela mudança de
postura. Os pais nos agradecem porque os filhos estão mudando para melhor”,
acrescenta o professor.
Cristian
Costa Moura, 16, estudante do 2º ano do ensino médio, afirma que se tornou
outra pessoa depois que entrou no projeto. "O projeto tem feito a
diferença na minha vida porque acaba sendo uma fonte de pesquisa, e isso me
estimula a estudar. Confesso que meu desempenho ano passado foi péssimo e agora
estou mais interessado, mais concentrado”, comemora.
Apresentações – As ações do Projeto Educativo
Cultural Afro Som também visam a um retorno social. Por isso,
apresentações de dança, música, teatro e minicursos são realizados com a
comunidade e em instituições públicas. No próximo dia 28, por exemplo, os alunos
deverão se apresentar na Universidade do Estado da Bahia (Uneb), campus IV, em
Jacobina, durante evento promovido pelos estudantes de educação física da Uneb.
"O
ganho intelectual com essas experiências de troca, de viagens, é muito grande.
Recentemente, eles foram para Salvador e conheceram a cultura afro-brasileira a
partir da ótica das bandas Olodum e Didá. Aqui na microrregião, os alunos
participam de seminários itinerantes, criam e apresentam slides, levam o que
aprendem para outras escolas, grupos da sociedade civil. Isso tudo tem sido,
realmente, gratificante”, festeja o professor José Kleber.
Fonte:
http://escolas.educacao.ba.gov.br
Reconhecimento da cultura negra
Desde
2003, o ensino de cultura negra e indígena se tornou obrigatório dentro das
escolas pela Lei 10.639. Estimulado pela
questão, o professor Kleber Andrade, do Colégio
Estadual Edna Moreira Pinto Daltro, de Capim Grosso (BA), criou
o projeto Educativo
Cultural Afro Som. O objetivo é colaborar para a valorização da
cultura negra por meio da música e da dança. "Pensei em criar o projeto porque
a cultura negra está muito presente na região e muitos dos jovens que vivem
aqui não têm acesso e não sabem o que ela representa para a sua formação”,
disse o professor.
Segundo
Andrade, o projeto de valorização da cultura local conjuga teoria e prática.
"Me encontro com os alunos três vezes por semana, no contraturno das aulas.
Dois dias são de aulas práticas de canto, dança e percussão, seguindo os
preceitos do bloco Olodum.
Um dia por semana, nós nos reunimos para estudar a história da cultura negra e
debater a questão racial no Brasil, entre outros temas. Acredito que seja
importante alinhar os dois pontos para que os jovens conheçam suas raízes”,
explicou.
Participam
do projeto cerca de 40 jovens, entre 16 e 22 anos. Em 2013, o professor ganhou
o Prêmio Professores
do Brasil, do Ministério
da Educação – MEC, pela contribuição à cultura e ao
desenvolvimento local. "Acredito no valor social do projeto, que afasta os
jovens da criminalidade, um grande problema da região”, afirmou. Para a
divulgação das aulas e eventos, o Afro
Som tem uma página no Facebook e um blog.
Fonte:
http://www.blogeducacao.org.br
Confira mais informações nos seguintes endereços
eletrônicos: http://afrosomcg.blogspot.com.br/p/equipe_27.html
http://www.blogeducacao.org.br/galeria/conexao-futura-02122013/
http://jorgequixabeira.ucoz.com/news/assista_videos_da_apresentacao_do_afro_som_em_jacobina/2013-10-08-25024
http://www.midiasocialcg.com.br/noticias/capim-grosso-banda-reggae-afro-som-participa-de-oficina-com-grupo-olodum/
http://www.youtube.com/watch?v=uSsh_7F9B5U
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