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Main » 2014 » Fevereiro » 3 » CAPIM GROSSO: PROFESSOR FOI VÍTIMA DE SAIDINHA BANCÁRIA
5:07 PM
CAPIM GROSSO: PROFESSOR FOI VÍTIMA DE SAIDINHA BANCÁRIA

Mais um caso que trás a tona a falta de segurança em Capim Grosso, refletindo a situação do país como um todo, foi registrada às 12h10min desta segunda-feira, 3, na Travessa Otaciano Sampaio, que fica localizada detrás da agência do Banco do Brasil e a aproximadamente 400 metros da Delegacia de Polícia. O professor, que por questões de segurança vamos utilizar apenas as iniciais D.P.C.A, de 28 anos, atualmente lecionando na Faculdade F.A.R.J, localizada no bairro Novo Oeste, foi vítima da prática conhecida por "saidinha bancária”. De acordo com informações da própria vítima, ele havia ido à agência do Banco do Brasil fazer um saque no valor de R$ 1.800,00 (um mil e oitocentos reais) para efetuar alguns pagamentos de ordem pessoal e quando já estava dentro do veículo foi abordado por dois meliantes que chegaram em uma moto CG Honda 150. A vítima contou detalhes da ação que durou menos de 40 segundos: Os meliantes se aproximaram do veículo e disseram: "Passa o pacote”. A vítima pensando ser uma brincadeira respondeu: "Vão procurar o que fazer”. Eles aumentaram o tom de voz e o que estava na garupa do moto sacou uma arma e apontou em sua direção dizendo: "Passa o pacote agora vagabundo”. O professor ficou apavorado e disse: "Calma! Calma! eu vou entregar agora”. Para a nossa reportagem o professor deu a seguinte declaração: "Eu sempre estaciono naquele lugar porque geralmente eu peço a um lavador de carros muito conhecido e que trabalha na área para fazer limpeza no veículo, mas é a primeira vez que isso me acontece em Capim Grosso. Eu já havia sido vítima de um assalto a ônibus em 2004, mas foi em outro estado”. Quando perguntado sobre o que sentiu no momento ele respondeu: "Cara, eu senti medo, muito medo e paralelo a isso a sensação de impotência e insegurança. Fiquei apavorado e quase não conseguia falar. Após observar que os assaltantes fugiram na direção do ginásio de esportes eu tentei ligar para a polícia, mas foi em vão, pois a chamada foi atendida em Juazeiro e me informaram que iriam acionar a polícia naquele exato momento. Fui em duas emissoras de rádio da cidade relatar o ocorrido achando que a polícia já estava no encalço deles, mas para minha surpresa, meia hora depois encontrei a viatura circulando vagarosamente por uma das avenidas principais e ao me aproximar recebi a informação que eles ainda não tinham conhecimento do ocorrido”. O professor ainda desabafou em tom de descontração: "Diante disso só me restou registrar um Boletim de Ocorrência e me tornar apenas mais um nas estatísticas do governo. Trabalhei um mês para os caras, mas o pior já passou!”.

Da redação do Grupo JorgeQuixabeira.com, repórter Milton Santos .

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