Neste final de semana aconteceu mais
um episódio daqueles que não podemos admitir em hipótese alguma, além do
mais vindo de alguém que possui uma formação de nível superior e cujo
princípio básico é ser prestativo nos momentos de enfermidade e agonia
ajudando a salvar vidas.
Estivemos nesta terça-feira (2)
atendendo um chamado do Senhor Júlio Bento, 62 anos, residente no
Povoado do Peixe, para obter mais detalhes do atendimento humilhante ao
qual, segundo ele, foi submetido no Hospital Nossa Senhora da Saúde aqui
em Capim Grosso.
Certa feita ele foi acometido por um
princípio de aneurisma cerebral (derrame) e foi encaminhado a Salvador
e, após passar pelos procedimentos de praxe foi aconselhado pelo médico
que ao sentir qualquer sintoma procurasse imediatamente a emergência do
hospital mais próximo. Na noite da
última sexta-feira (29), Júlio Bento sentiu-se mal, atendendo
recomendações médicas, pediu ajuda ao amigo Arivelton onde ambos
deslocaram-se para o Hospital em busca de atendimento. Ao chegarem se
depararam com a total falta de educação, bons modos e profissionalismo
do médico cardiologista Dr. Rui Macedo que recepcionou o Senhor Júlio
aos berros e com palavras de desacato. "Ele disse que era fingimento e
na realidade eu não tinha nada e também que eu fosse procurar outro
lugar, pois ali era só para emergência.” O Senhor Júlio contou que
voltou sem o devido atendimento e que "com as graças de Deus” não
aconteceu o pior.
Diante desse incidente descabido
queremos externar nossa indignação e insatisfação além de lembrar que
nós, cidadãos saturados com a atual carga tributária não merecemos
tratamento sub-humano e devemos repudiar com veemência ações dessa
natureza, até porque se já sofremos com a precariedade da saúde pública
no Brasil só nos restava agora ter que aturar médicos arrogantes e
estressados. Se o setor de emergência de uma unidade hospitalar não é
lugar de se realizar procedimentos emergenciais então aonde é mesmo? O
profissional acima mencionado é um médico que deve realizar
procedimentos para detectar o problema ou um pai-de-santo, que fica
detrás de uma mesa tentando adivinhar a enfermidade do paciente? Qual o
posicionamento da direção da unidade hospitalar quanto aos relatos? E do
poder Público?
Perguntar não ofende e o povo quer saber!!! Fonte: SioneSantos.com
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