A
paralisação dos caminhoneiros na Bahia entra pelo décimo dia nesta
quarta-feira (30). Após reunião com representantes do governo, na tarde
de terça-feira (29), a categoria informou que manteria a paralisação. Os
onze motoristas autônomos foram recebidos na Secretaria de Relações
Institucionais (Serin).
Os manifestantes afirmaram que vão manter a
paralisação até que o presidente e o governador façam uma intervenção e
reduzam o preço da gasolina, do gás de cozinha, do etanol e do óleo
diesel.
Na oportunidade, foram tratadas na reunião a redução do
Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nos
combustíveis, não cobrança de pedágio nos eixos suspensos e redução do
custo do exame toxicológico.
Aos trabalhadores foi garantida a
suspensão da cobrança do pedágio sobre o terceiro eixo dos caminhões,
quando vazios. Uma nova reunião, sem data definida, é esperada .
A assessoria da Bahia Norte, que administra algumas rodovias no Estado, divulgou um boletim nesta manhã, por volta das 06h50:
BA-535:
km 10 sentido Salvador sem retenção. No sentido Camaçari, caminhões
estacionados no acostamento, trânsito livre (ônibus e veículos leves
passando);
BA-526: Sem retenção;
BA-093: Sem retenção;
BA-524: Sem retenção;
BA-512: Sem retenção;
BA-521: Sem retenção;
Nesta
madrugada, policiais da Companhia Independente de Policiamento
Especializado (Cipe) Nordeste liberaram um trecho da BR-116, nas
imediações da cidade de Teofilândia, no nordeste baiano. A ação faz
parte do trabalho integrado da Secretaria da Segurança Pública e Polícia
Rodoviária Federal (PRF) em rodovias da Bahia onde caminhoneiros que
querem trafegar com mercadorias estavam sendo ameaçados.
A
liberação faz parte da megaoperação conjunta deflagrada em toda a Bahia,
na tarde de terça. Desbloqueios ocorreram também nas BRs 101 e 242, nos
perímetros de aproximadamente seis cidades. "Estamos monitorando as
rodovias federais, fornecendo total apoio à nossa coirmã PRF. A
determinação é que não sejam permitidos bloqueios, garantindo o trânsito
de itens básicos e dos caminhoneiros que não aderiram ao movimento",
declarou o comandante da Cipe Nordeste, major Wellington Morais dos
Santos.