O
presidente da Embratur, Flávio Dino, pai de Marcelo, que morreu aos 13
durante crise de asma, decidiu entrar com representação na Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), acusando o Hospital Santa
Lúcia, de Brasília, de descumprir a regulamentação que exige em cada UTI
um médico em dedicação integral. Apenas uma médica cuidava de três
UTIs, durante a crise de asma do seu filho, e ainda fazia um parto.
Flávio Dino informa, na representação, que a crise de asma começou após
aplicarem dois remédios. Um deles, com duas horas de atraso. Chamada
por uma enfermeira, a médica que fazia parto ainda foi trocar a blusa e
somente chegaria ao paciente 20 minutos depois. Era tarde. Segundo Dino,
usaram tubo trocado para entubar Marcelo, o frasco de oxigênio quebrou a
rosca, e só havia a mãe do rapaz para segurá-lo. |