Uma
das linhas de investigação considera que Tapajós tenha marcado um
encontro com um informante dentro do cemitério. Os assassinos fugiram no
carro de Wilton, um Volkswagen Gol. Um coveiro presenciou o crime e
avisou a polícia. Até o início da noite, peritos da PF estavam no local.
Wilton
foi encontrado próximo ao túmulo de seus pais. Os policiais que
investigam o caso não sabem ainda se ele estava visitando o túmulo ou se
foi morto em uma emboscada, ao ter marcado o encontro nesse local. A
diretoria geral da PF ainda não se posicionou sobre o caso e não
informou se há alguma ligação com as atividades da operação Monte Carlo.
Wilton
tinha 54 anos, 24 anos na Polícia Federal, onde trabalhava no núcleo de
inteligência. Atuou na CPI da pedofilia e também em investigações sobre
tráfico de drogas. Deixa três filhos e esposa.
Pessoas
ligadas à Monte Carlo já foram alvo de ameaças. O juiz Paulo Augusto
Moreira Lima, que comandava o inquérito da operação na 11ª Vara de
Justiça Federal de Goiás, deixou o comando do inquérito em junho, depois
de comunicar ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) que sua
família estava correndo risco e sofrendo ameaças veladas. A procuradora
da República Léa Batista de Souza, que também atuou na Monte Carlo,
igualmente recebeu ameaças.
Fonte: Phnews