Professores das redes municipal e estadual na Bahia suspendem as aulas e
iniciam uma série de atos público na manhã desta quarta-feira (14) com o
objetivo de pressionar o governo a atualizar o valor estipulado na lei
federal referente ao piso do magistério, informa Rui Oliveira,
coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do estado (APLB).
Várias escolas em Salvador estão fechadas neste primeiro dia de
mobilização. As manifestações devem ocorrer em todo o estado até
sexta-feira (16) e é mobilizada pela Confederação Nacional dos
Trabalhadores da Educação.
"A Bahia paga o piso antigo, no valor de R$ 1.187,97 na rede estadual,
mas queremos que coloque o novo piso, de R$ 1.451, divulgado neste mês
[pelo Ministério da Educação] e que significa acréscimo de 22%, que
deveriam ser pagos a todos os professores nível médio com até 40 horas
semanais. Temos que lutar para pagar", afirma Rui. Segundo o cordenador,
a Bahia tem cerca de 100 mil professores em todas as escolas públicas.
O governo da Bahia divulgo, em nota, que 32.584 professores da rede de
ensino, que têm plano de carreira agora recebem acima do piso nacional,
devido ao reajuste de 6,5% aprovado neste mês para os funcionários
públicos, totalizando rendimento básico de R$ 1.586,02, valor que é
somado com a gratificação de regência de classe. Sobre o plano de
carreira, o governo relata que a possível progressão é estabelecida
através de critérios como titulação, de licenciatura até doutorado, ou
por desempenho.
A programação de manifestantes da APLB-BA começa às 7h30 desta quarta-feira, na Praça Castro Alves. O poeta baiano é lembrado nesta quarta pelos 165 anos de nascimento
e será presenteado com uma coroa de flores. Entre as 9h e às 12h, será
realizado um ato com atividades artísticas na Praça da Piedade. Já na
quinta-feira (15), a categoria se reúne em frente à Secretaria Municipal
de Planejamento, Tecnologia e Gestão, para protestar a inclusão de
plano de saúde. |