O resultado parcial das eleições
do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) é
divulgado, paliativamente, no site da entidade de classe. No entanto, na
noite desta quarta-feira (10), os números já apontam a vitória da Chapa
1, candidata à reeleição. São 29, 7 mil votos dos atuais representantes
da categoria contra 4 mil da agremiação de oposição. O presidente do
sindicato, Ruy Oliveira, afirma que "a vitória já está consolidada” e
que o resultado representa "a vontade da categoria”, mas espera a
publicação do saldo final para se declarar, mais uma vez, presidente da
APLB. O outro lado, no entanto, continua a assegurar que teria sido vítima de boicote
e fraude. O primeiro diretor da sigla adversária, César Carneiro, em
entrevista ao Bahia Notícias, reafirmou que problemas ocorreram em todo o
estado. "Na verdade, nós ganhamos nos locais onde fiscalizamos e
perdemos onde nossos fiscais não puderam ir. A situação de Barreiras
(município do oeste baiano) é emblemática. Fiscalizamos uma urna e,
nela, ganhamos. Em todas as outras, perdemos. São circunstâncias como
essa que põem em cheque a lisura da eleição”, argumentou. Ele aponta
como exemplo o município de Ibotirama, também localizado no oeste da
Bahia, onde, de 336 votantes, a Chapa 2 não recebeu um voto sequer. "Já
estamos com audiência marcada na Justiça pedindo a suspensão das
eleições e agora vamos alimentar com documentação. Tínhamos indício de
que a eleição ia ser fraudulenta, agora temos provas”, acusou. Carneiro
também diz, em manifestação contrária à posição de Oliveira,
que em diversos pontos do estado a chapa oposicionista não sabia em que
escolas ocorreriam as votações. "Sabíamos de onde sairiam as urnas, mas
não sabíamos todos os locais em que elas passariam e nem os seus
roteiros”, pontuou.
Fonte: Bahianoticias
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