Montadoras
conseguiram enxugar custos com as chamadas "plataformas globais", nada
mais do que o uso de um padrão de estrutura, componentes e design para vender
um mesmo carro no mundo inteiro. Porém, a indústria automobilística continua a
gastar muito dinheiro porque ainda não conseguiu definir um outro padrão: o que
vai mover esses carros futuramente. Pressionadas
tanto pelo lado econômico quanto ambiental, as fabricantes de carro buscam
alternativas à gasolina e ao diesel comum. E cada mercado tem "atirado"
para um lado. Na China, a grande saída para um país de 1,3 bilhão de
habitantes depender menos de derivados de petróleo seria usar carros elétricos,
dizem especialistas. Na Europa, onde veículos a diesel predominam e a energia
vem de usinas nucleares ou termelétricas, também há apelo aos elétricos, mas
outros combustíveis disputam espaço. Nos Estados Unidos, a fartura com a
exploração do chamado "shale gas" (gás de xisto, encontrado na rocha,
em reservas profundas) promete uma revolução. Como ainda não existe "a melhor" entre as fontes de energia,
essa pluralidade faz com que os gastos aumentem, seja pela escala de produção
menor, seja pela necessidade de investimentos em pesquisa e desenvolvimento em
frentes diversas. Fonte: Voz da Bahia |