Agricultores familiares do município de
Ponto Novo participaram de formação sobre Cultivo do Cajueiro como
forma de incentivar a caju cultura no semi-árido baiano. Promovido pela
Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A. (EBDA), através da
Gerência Regional de Ribeira do Pombal, órgão vinculado à Secretaria da
Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), o curso aconteceu de
quarta a sexta-feira (16-18), no Centro de Formação de Agricultores
Familiares do Território Semi-árido Nordeste II (CETRENOR).
Os 21 participantes demonstraram
bastante satisfação com os temas relacionados ao zoneamento da cultura,
seleção de áreas para plantio, produção de mudas, tratos culturais,
substituição de copas de plantas improdutivas, colheita e rendimento.
"Ainda não tenho nenhum cajueiro, mas depois de conhecer mais sobre
essa cultura e da riqueza do caju, fiquei muito interessado”, comentou
a agricultor José Rodrigues da Silva "Miguel”, da comunidade de Várzea
da Pedra do assentamento Pajeú, que já planeja cultivar caju em sua
propriedade. Os técnicos da EBDA José Augusto Garcia, Marcos Morais, Mary Ferreira
de Souza e Osvaldo Costa Miranda ministraram aulas teóricas e práticas.
No próprio Centro de Formação, os agricultores puderam conhecer o pomar
com espécies de cajueiro comum e anão-precoce e o viveiro de mudas.
Também observaram como cuidar da muda, desde o plantio da castanha e
enxerto, até a colocação da muda no solo, e os principais cuidados para
o desenvolvimento de uma planta produtiva e saudável. A Prefeitura de Ponto Novo através do Governo Cidade de Todos é
parceira da EBDA na realização do curso, e segundo o secretário de
agricultura do município, Fernando Antônio da Silva, a introdução dessa
cultura tem o propósito de complementar à renda dos agricultores,
principalmente aqueles dos assentamentos. "Já temos um potencial forte,
clima e solo favoráveis; agora com apoio dos técnicos de ATES da
EBDA/INCRA, ficará muito mais fácil explorar o caju comercialmente.
Estamos confiantes e acho que esse é o primeiro passo para a gente
fincar de vez os pés no mundo do caju e mostrar o que temos de
projetos”, completou Fernando Antonio. |