O termo prevê a homologação dos acordos firmados no Procon, pelo Judiciário, dando-lhes força de título
executivo judicial. Também serão encaminhados os acordos que não forem feitos,
a pedido do consumidor. "A parceria trará benefícios à população, como a
diminuição das filas de atendimento nos balcões dos juizados especiais cíveis e
a execução sendo título judicial”, afirmou a superintendente Gracieli Leal.
O termo foi firmado, no último dia 15, entre o secretário da Justiça,
Cidadania e Direitos Humanos, Almiro Sena, e o presidente do Tribunal de
Justiça da Bahia, Mário Alberto Simões Hirs,
Atualmente, quando um consumidor participa de uma audiência no
Procon-BA, é feita uma conciliação na tentativa de resolver o problema entre as
partes. Por ser um órgão administrativo, quando o acordo é descumprido, cabe ao
Procon apenas aplicar multa ao fornecedor. Com essa parceria, os acordos que
não forem cumpridos serão homologados também no Judiciário, o que permitirá aos
consumidores cobrar a execução desses acordos, podendo acarretar uma sanção
judicial.
Os
processos das audiências serão enviados eletronicamente ao Judiciário por um
acesso ao sistema Projudi (Processo Judicial Digital). Em reunião técnica
realizada entre Gracieli Leal e o juiz coordenador dos juizados especiais, Justino Farias, ficou decidido que na próxima semana os servidores do Procon
começam a ser capacitados para acessar o Projudi.
jas/om 25.1.13