Encerradas
no último dia 25, as inscrições para o Mais Médicos, programa do governo federal,
atingiram a marca de 317 municípios cadastrados na Bahia, nesta primeira etapa.
O estado tem 417 municípios e o número representa 76% das cidades baianas. Um mapeamento
realizado pelo Ministério da Saúde identificou 264 municípios baianos como
prioritários.
As
inscrições, no endereço eletrônico http://maismedicos.saude.gov.br, estavam disponíveis para
todos os gestores interessados em levar os benefícios do programa para suas
cidades. Por isso superaram a expectativa. Em todo o Brasil, no primeiro mês de
inscrições, houve a adesão de 3.511 municípios, que equivalem a 63% do total de
prefeituras no país e a 92% das consideradas prioritárias para o programa.
Juntas, essas cidades apresentaram demanda e capacidade para terem 15.460
médicos atuando na atenção básica. A segunda etapa de adesão começa em 15 de
agosto.
Desde
o lançamento do edital, no dia 9 deste mês, 18.450 médicos se inscreveram no
programa. Neste universo, os filtros estabelecidos pelo Ministério da Saúde
para evitar inscrições de quem não tinha real interesse em atender à população
de municípios do interior e da periferia das grandes cidades identificaram
8.307 pedidos de participação com números inválidos de registro em conselhos
regionais de medicina (CRMs).
Para
se inscrever, os médicos tiveram que indicar seis opções de cidades, entre as
3.511 participantes, onde desejam trabalhar. Também foi apontada a inscrição de
1.270 médicos residentes, que terão de formalizar o desligamento de seus
programas de especialização antes de homologar sua participação no Mais
Médicos.
Em
caso de dúvida, os profissionais podem acessar o portalwww.saude.gov.br.
O
programa Lançado
no dia 8 deste mês, o Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do
atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), com o objetivo de
acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e
ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país, como os municípios do
interior e as periferias das grandes cidades.
Os
médicos do programa receberão bolsa federal de R$ 10 mil, paga pelo Ministério
da Saúde, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante
os três anos do programa.
O
governo federal está investindo, até 2014, R$ 15 bilhões na expansão e na
melhoria da rede pública de saúde de todo o Brasil. Deste montante, R$ 7,4
bilhões já estão contratados para construção de 818 hospitais, 601 unidades de pronto-
atendimento (UPAs 24h) e de 16 mil unidades básicas. Outros R$ 5,5 bilhões
serão usados na construção, reforma e ampliação de unidades básicas e UPAs,
além de R$ 2,1 bilhões para 14 hospitais universitários. Fonte: SECOM |