A Yamana realiza nesta manhã de quarta, 25, no Hotel Fiesta uma reunião com a imprensa Jacobinense, para tratar sobre a barragem de rejeito na sua mineradora em Jacobina.
Após o acidente com uma barragem de rejeito em Mariana, a Yamana recebeu solicitações sobre a situação da sua barragem de rejeito em Jacobina.
Sérgio Saliba fala que a Yamana é uma empresa que segue uma legislação Internacional de segurança. Agradece a presença dos amigos da imprensa e espera que os questionamentos sejam feitos sobre o assunto.
O engenheiro civil Rafael Jaburur que é responsável pela observação das barragens de rejeito da Yamana no Chile, México, Argentina, Canadá e no Brasil, diz que devido ao caso em Mariana, muitas suposições sem conhecimentos foram feitas, deixando o povo apreensivo.
Na barragem rejeito é feito a decantação dos resíduos e a água volta para ser reutilizada. Segundo Saliba, 96° da água utilizada na usinagem para a extração do minério e enviada para a decantação na Barragem de rejeito é reaproveitada.
Rafael fala que a barragem de Mariana é 20 vezes maior que a da Yamana, que deve ser usada até 2029 em vida útil. O monitoramento de segurança é feito por instrumentos diários e seminais, em pontos diferentes, para que a segurança seja mantida, pois o investimento é alto. Diz que uma empresa externa é contratada e observa toda a gestão de segurança, emitindo um relatório que é entregue ao DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral). O processo de ruptura de uma barragem é uma combinação de fatores, o caso de Mariana é o maior registrado na história.
Fonte: Augusto Urgente! |