Visitar lojas para verificar preços, tirar dúvidas de clientes e ouvir reclamações. Tudo isso com um celular na mão e o WhatsApp aberto. Essa é a rotina de atendentes como Simone Souza Lourenço, de 28 anos, que trabalha em um shopping da cidade de Campinas. Ela representa uma atividade em crescimento no mercado brasileiro, que busca pessoas para atender os consumidores de forma ágil e à distância. Ao G1, Simone afirma que ganha entre R$ 1,5 mil a R$ 2 mil trabalhando oito horas por dia, tempo dedicado exclusivamente ao WhatsApp. "Às vezes é uma pessoa mais velha, ela não entende muito bem, você precisa explicar certinho. Ou, às vezes, uma pessoa que usa muitas gírias e você precisa entender o que ela está falando. É preciso tato. Fora isso não tem muita dificuldade. Às vezes a gente recebe algum spam ou piada, deletamos e ignoramos", relata. Ela diz que as dúvidas mais frequentes dos clientes são sobre os horários de funcionamento de lojas. Para José Baptista, gerente da empresa que oferece soluções integradas de infraestrutura para o shopping, o serviço atende uma necessidade de comunicação mais ágil nos estabelecimentos. "Por exemplo, uma pessoa quer comprar um item doméstico. Ela entra no aplicativo, se comunica e a funcionária da nossa empresa vai até uma loja, verifica preço e qualidade e devolve ao nosso cliente", relata |