11 novos criminosos passaram a integrar o 'Baralho do Crime', da
Secretaria da Segurança Pública. Sete deles são procurados por Crimes
Violentos Letais Intencionais – homicídios, latrocínios e lesões
corporais seguidas de morte. As atualizações ocorreram nos naipes Copas,
Espadas e Paus.
Ramon Oliveira Cruz, o 'Coroa', se tornou o novo 'Ás de Paus'. Nascido
em Mundo Novo, região da Chapada Diamantina, Coroa é procurado por
homicídio.
Claudia de Jesus Santos, a 'Gagai', que comercializa drogas em Feira de
Santana, é agora a 'Dois de Paus', no lugar de José Nílton Ramos dos
Santos Júnior, o 'Esquerdinha'. Ela é a terceira mulher – as outras duas
são as traficantes Jasiane Silva Teixeira, a 'Dona Maria', e
Marisângela Soares de Sousa – do baralho.
Segunda maior carta a sofrer mudança, o 'Rei de Espadas' agora é Edson
Valdir Souza Silva, o 'Valdir do Sem Terra', natural de Itapetinga e
procurado por homicídio e tráfico de drogas.
Os latrocidas Leonardo Vitoria dos Santos Gomes, o 'Leo Pastel', e
Raimundo Correia Assunção são, respectivamente, os novos 'Seis' e 'Cinco
de Espadas'. Ambos procedem do interior do estado: Leo Pastel atua em
Feira Santana e Raimundo em Senhor do Bonfim. Vagney dos Santos Aquino,
conhecido como 'Vaguinho', foragido de Conceição do Jacuípe, entrou no
baralho como o 'Quatro de Espadas.
Eduardo Jesus Evangelista, 'Dudu' ou 'Dinho', também latrocida, aparece
como 'Valete de Copas', carta ilustrada anteriormente por Joanderson
Brito de Jesus, o 'Nego Jó'. O 'Nove de Copas' expõe o rosto de Nailton
Almeida dos Santos, autor de homicídio qualificado em Candeias, Região
Metropolitana de Salvador.
O 'Oito', o 'Dois' e o 'Cinco de Copas' atualmente apresentam os
traficantes Ramon dos Reis de Jesus, Lucivaldo de Jesus da Silva, o
'Pempa', e Evanildo da Silva Santos, apelidado de 'Buru'. Os três são do
interior, os dois primeiros de Feira de Santana e o último de Senhor do
Bonfim.
A ferramenta lúdica do 'Baralho do Crime' foi criada em 2011, com o
objetivo de apresentar os criminosos mais perigosos do estado e
estimular a população a ajudar a polícia na captura. Denúncias podem ser
feitas, de forma sigilosa, através dos telefones 3235-0000 (para a
capital) e 181 (para o interior).
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