
Em razão da proibição da ‘Marcha da Maconha’
pela juíza auxiliar da 1ª Vara de Tóxicos, cerca de 50 pessoas com
mordaças na boca foram ao largo do Campo Grande, no Centro de Salvador,
para protestar pela liberdade de expressão por volta das 15 horas deste
sábado (28), horário em que estava prevista a marcha.
A Polícia Militar acompanhou a manifestação
pacífica, que não exibiu bandeiras e cartazes a favor da legalização da
maconha, mas pediu a abertura do debate sobre o assunto, sem mencionar a
palavra "maconha".
A manifestação, que seguiu até as 17h30, não teve
repressão da polícia militar, mas chamou a atenção de pessoas que
circulavam pelo Campo Grande e motoristas que trafegavam no local,
provocando um leve congestionamento na região.
A proibição da juíza ocorreu em razão de uma ação
cautelar com pedido de liminar para suspensão do evento proposta pelos
promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate às
Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco), do MP,
Ediene Lousado (coordenadora), Paulo Gomes, Gervásio Lopes e Marcos
Pontes.
Segundo nota do MP, os promotores argumentaram que
"a maconha apresenta um grau elevado de dependência psicológica, sendo
considerado crime induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido
de drogas”.
Fonte: Correio24horas
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