Dois soldados da 23ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Tancredo Neves) serão ouvidos nesta sexta-feira (8), no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), sobre o tiroteio que resultou na morte de Adinair. “Na ocasião, eles apresentarão as armas”, disse a delegada do DHPP, Cleuba Regina.
Na quarta-feira, a Polícia Militar havia informado, em nota, que as armas já estavam à disposição da Polícia Civil. A delegada informou ainda que imagens de câmeras instaladas na entrada de alguns prédios foram colhidas para ajudar na investigação.
“Além da escuridão, a resolução não é muito boa. As imagens não captaram toda situação, mas dá pra ver o carro da vítima, e o engarrafamento, dá para ter uma noção da dinâmica das coisas. Por isso, foram enviadas para a perícia”, informou.
A delegada disse que algumas pessoas já foram ouvidas. “Já ouvimos várias testemunhas e outras foram intimadas, mas ainda não dá para precisar quem matou a comerciante. Já pedimos perícias complementares”, disse Cleuba sem dar mais detalhes da investigação.
Fogo cruzado
Os disparos que atingiram a comerciante partiram de uma troca de tiros entre PMs e motoqueiros que vinham em sentido contrário, por volta das 18h. O filho de Adinair estava no banco do carona e viu toda a cena, que aconteceu em frente à Escola Estadual Visconde de Itaparica.
“Primeiramente ocorreu um confronto numa outra região do Cabula. Em seguida, os policiais foram atrás de um dos criminosos, quando houve o segundo confronto”, informou o capitão Bruno Ramos, do Departamento de Comunicação Social da Polícia Militar.
Em nota, a corporação informou que policiais da 23ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Tancredo Neves) chegaram ao local e tiveram uma das motocicletas atingida por disparos. O comunicado acrescenta que “a apuração da autoria do disparo que vitimou a senhora Adinair é de competência da Polícia Civil” e as armas dos policiais envolvidos já estão à disposição para perícia.
Fonte: Correio |