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Main » 2012 » Maio » 7 » SALVADOR: ADOLESCENTES APROVEITAM FALTA DE FISCALIZAÇÃO E ABANDONO PARA FAZER COMO ABRIGO A ESTAÇÃO
11:47 AM
SALVADOR: ADOLESCENTES APROVEITAM FALTA DE FISCALIZAÇÃO E ABANDONO PARA FAZER COMO ABRIGO A ESTAÇÃO


É a partir das 22h que os donos começam a tomar conta de casa. Chegam em grupos de três, quatro ou até cinco. Já perto da meia-noite são cerca de 20 reunidos. A maioria é de crianças ou adolescentes. Bebem, comem, dormem, transam, usam e até vendem drogas. Tudo isso dentro da segunda maior estação de transbordo de Salvador, a Pirajá.

Numa convivência nada pacífica, eles brigam... e muito.  É comum que haja agressões com garrafadas e facadas. "Esses meninos vivem em pé de guerra. De madrugada, quando eu ia chegando, já vi um ferido. Isso aqui acontece sempre”, relata um segurança da estação por onde passam 160 mil passageiros por dia.
 
Quem circula pela estação sofre com a degradação do equipamento público. Os usuários penam nos banheiros de insuportável fedor e com a falta de segurança para protegê-los jovens infratores que lá moram. Isso mesmo, moram. "Tem uns dez que vivem aqui. Dormem em cima do telhado da estação, cheiram pedra, cola e passam o dia na espreita para roubar  passageiros”, revela um vendedor de lanches.
 
Os menores são alimentados no vício por um traficante conhecido como Rony, que lucra com o fornecimento de drogas para o grupo. Para ele, a Estação Pirajá é um paraíso. Segundo a  Polícia Militar, uma viatura da 48ª Companhia Independente (Sussuarana) fica no local nos horários de pico, entre 18h e 22h.

Após esse horário, aparece periodicamente em rondas que não conseguem coibir a ação dos adolescentes. A partir da 1h, quando praticamente não há mais passageiros, o uso e a venda de drogas viram a principal atividade da estação.
 
A equipe do CORREIO esteve no local durante a madrugada e flagrou crianças que aparentavam  cerca de 12 anos em negociações. O consumo de drogas acontece na cobertura metálica, que é facilmente acessada por dos galhos das árvores em volta da estação.

Sexo
As cenas de sexo, segundo o gestor substituto do equipamento público, Hélio Barbosa do Santos, podem ser observadas por quem se arriscar a entrar nos banheiros. "Eu não lhe recomendo ir lá”, aconselhou o gestor.
 
Mas não é só no banheiro que elas acontecem. "Eles vivem fazendo libertinagem aqui. Canso de ver  nos finais de semana, principalmente os grupos de quatro, cinco meninos com duas meninas transando e usando drogas nas escadas que dão na administração”, conta a empregada doméstica Rosa Dias, que costuma pegar ônibus na estação.
 
O titular da 11ª Delegacia (Tancredo Neves), Guilherme Machado,  assegurou que uma equipe de agentes colhe informações sobre os membros do grupo para encontrar formas de chegar ao traficante Rony. Segundo ele, a delegacia que respondia pela Estação Pirajá era a 10ª (em Pau da Lima), mas a região foi transferida para sua zona de atuação há três meses.
 
"É uma área nova, então estamos trocando informações com a 10ª (delegacia), mas estamos cientes da atuação dos jovens. Eu tenho conhecimento desse Rony, mas não posso falar mais que isso”, afirmou.
 
O delegado ponderou, entretanto, que só a polícia não acabará com o problema. "O crack é uma mazela social. A gente apura, tira das ruas, mas logo em seguida está todo mundo lá de novo. Sem uma ação integrada entre governo, prefeitura e população para encarar o crack de frente, não vamos resolver nada”, avalia.

Policiamento
Em junho do ano passado, a administração da estação cedeu à Polícia Militar a sala elevada que tem posição estratégica, por ter visão em 360º do local. Segundo o gestor Hélio Barbosa, atualmente, a sala encontra-se abandonada.

A PM, por meio de sua assessoria, afirma que policiais em ronda por vezes sobem para fazer observações, mas não permanecem no local por uma questão estratégica. Para ajudar nas investigações de crimes cometidos dentro da estação, ainda há duas câmaras de segurança, instaladas na entrada e na saída de pessoas. Estas filmagens, entretanto, não registram o que acontece do lado de dentro.

Fonte: Correio*


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