A
tarde desta sexta-feira (29) viu o PT baiano enfim escolher seu
candidato ao Governo do Estado no ano que vem: o secretário estadual da
Casa Civil, Rui Costa. Logo após o diretório do partido acatar a vontade
do governador jaques Wagner, quem sobrou tratou de fazer seus primeiros
movimentos em direção ao futuro.
O
primeiro deles foi o ex-prefeito de Camaçari, Luiz Caetano. Ele
aproveitou o evento – que oficialmente era seu, uma plenária de mandato –
e anunciou que seria candidato a deputado federal no ano que vem.
Durante o evento, ele argumentou que a retirada de candidatura em prol
de Rui ocorria em busca do fortalecimento do partido e para dar tempo
para os petistas se organizarem.
Desde
o começo do processo, porém, Caetano era o nome que aparecia com menos
chances de obter a indicação de Wagner. Apesar de ter saído com boa
avaliação de dois mandatos à frente de Camaçari e emplacado a sucessora
na presidência da União dos Municípios da Bahia (UPB), o ex-prefeito não
tinha tamanha projeção estadual.
Apesar
de ter bom celeiro de votos, faltou a Caetano o que tinha – cada um de
uma maneira – no outros três pré-candidatos: a projeção nacional de José
Sérgio Gabrielli, a quantidade maciça de votos e simpatia da base de
Walter Pinheiro e o apreço pessoal do governador do qual goza Rui Costa.
O "prêmio", porém, veio a cavalo. Logo após o anúncio da candidatura, o
presidente estadual do PT, Jonas Paulo, se apressou em dizer que, em
2014, Caetano será o deputado federal mais bem votado da Bahia,
repetindo ou até mesmo superando o feito de Rui COsta, que está
licenciado.A meta do partido é eleger 13 federais no ano que vem,
coincidentemente o mesmo número da sigla nas urnas. |