procuradora-geral da República, Raquel Dodge, defendeu, no Supremo
Tribunal Federal (STF), o desmembramento das investigações das malas de
dinheiro encontradas em Salvador em um endereço atribuído ao ex-ministro
Geddel Vieira Lima (PMDB). A Polícia Federal contabilizou R$ 51 milhões
encontrados no local e identificou digitais nas malas e caixas do
peemedebista e do advogado Gustavo Ferraz, ambos presos na Papuda em
Brasília. Agora, caberá ao relator do caso, ministro Edson Fachin,
decidir se o caso Geddel voltará à Justiça de primeira instância. Se
optar pelo desmembramento, apenas o irmão de Geddel, o deputado Lúcio
Vieira Lima (PMDB), poderia vir a ter investigação correndo no STF, por
conta do foro privilegiado. De acordo com publicação do jornal O
Estado de S. Paulo desta quarta-feira (11), a manifestação de Raquel é
mantida em sigilo no STF. A primeira instância costuma ter maior celeridade nas conclusões dos processos quando comparada ao STF. |