Criado em 13 de junho de 1989 pela Lei nº 5.019 (que entrou em vigor em 14 de junho de 1989), Quixabeira é um município brasileiro do estado da Bahia, localizado na região Centro Norte do Estado. Sua população é de 9.554 habitante, de acordo com o Censo Demográfico 2010, 206 a mais do que na última Contagem da População, feita pelo IBGE em 2007, quando eram 9.348 habitantes. Quixabeira faz divisa com 5 municípios: Jacobina, Capim Grosso, São José do Jacuípe, Várzea da Roça e Serrolândia, de quem foi desmembrada.
Símbolos Cívicos
O brasão e a bandeira da cidade foram desenvolvidos por Edvaldo
Novaes (Bidô), e sancionados pela lei de nº 01/90, em 10 de Abril de
1990. Suas cores relacionam-se com algumas características do município,
que são elas: verde (simbolizando as matas), azul (o céu), amarelo (as
riquezas e a economia), branco (a paz, desejada) e marrom (a terra que
fornece o alimento). Esses símbolos também são formados pelas figuras de
um pé de Quixabeira ao lado direito, ícone da região, um pé de Ouricurí
ao centro, símbolo da subsistência sertaneja, e um pé de Sisal ao lado
esquerdo, juntamente com quatro estrelas, que simbolizavam os quatro
principais povoados do município: Alto do Capim, Campo Verde, Jabuticaba
e Ramal. O Brasão possui as mesmas cores da bandeira e a mesma posição
das figuras!
Origem
O município de Quixabeira é oriundo de Serrolândia, de quem foi
desmembrado em 1989. Esta foi emancipada em 1962, e pertencia a
Jacobina. O nome Quixabeira deriva da planta de mesmo nome, muito
conhecida na região, a Bumélia sertorium Mart.
pertence à família Sapotácea, árvore que atinge 15 metros de altura,
armada de espinhos, lactescentes, de folhas alternas, cariáceas, com
flores perfumadas, pequenas, de sabor adocicado e agradável. O fruto da
Quixabeira é uma baga de cor preta, comestível e de sabor adocicado,
contendo uma única semente que apresenta um leite grosso e pegajoso. Sua
madeira é utilizada na construção civil por ser boa para ser torneada e
as hastes mais finas vergam, mas não quebram. Dizem que os bodes, que
com estes se alimenta é luzidio, gordo, bonito e de carne gostosa. As
folhas são forrageiras e possuem propriedades adstringentes e tônicas. A
casca tem grande aplicação na medicina doméstica, é antidiabética, onde
o chá faz desaparecer em poucos dias o açúcar da urina do diabético que
o usa; é tônica, pois quem faz uso dela se sente remoçar e se torna
corado e forte; é adstringente por ser rica em tanino, e é cicatrizante.
Ocorre na caatinga do Piauí até o norte de Minas Gerais.
O município se formou a partir do ano de 1943, quando o senhor Martinho
Pereira Lima, junto com seus amigos, pensou em criar um povoado nas
terras da fazenda Lagoa das Quixabeiras, pertencente ao senhor José
Sousa Novais, mais conhecido como Zé de Belau, seu sogro, que não gostou
nem um pouco da ideia, que surgiu porque a fazenda ficava às margens da
estrada que ligava São José do Jacuípe a Itapeipú, e por ser rota dos
tropeiros que vinham do sul da Bahia trazendo mantimentos facilitaria o
pouso dos mesmos e também ajudaria o comércio dos produtos da região,
tais como: farinha de mandioca, mamona, ouricurí, pele de animais e
outros. Apesar da não aprovação do seu sogro, Martinho não desistiu da
idéia de transformar aquela fazenda em um povoado. O senhor Zé de Belau
chateado com a determinação do seu genro, resolveu ir embora deixando o
caminho livre para Martinho. Esse por sua vez, aproveitando a
oportunidade, logo iniciou a limpeza do terreno próximo a fazenda,
construindo uma casa e um ponto de venda. Pouco a pouco, seus amigos
também foram construindo suas casas e seus comércios, aumentando a
população do povoado. E em 21 de abril de 1943 num domingo de páscoa,
foi realizada a primeira feira livre, localizada na praça da matriz á
sombra de um umbuzeiro, onde era comercializado vários produtos tais
como: couro, carnes, animais, farinha de mandioca, feijão, esteiras,
chapéus, cestos, ovos, doces e outros. As primeiras casas foram sendo
construídas e logo a vila era formada. A maioria dos mantimentos eram
trazidos de Jacobina em lombos dos animais (burros), único meio de
transporte naquela época, de onde vinham, óleo, café, trigo tecidos e
outros. O serviço de entregas de correspondências também era realizado
desta maneira. Logo surgem os primeiros carros, e foram recebidos com
espanto pela comunidade, o primeiro morador a possuir um caro foi o Sr.
Jove de Félix, em 1950, e Etelvino Carneiro a possuir o primeiro
caminhão da cidade. A enegia a motor foi instalada e com ela novos
avanços surgiram como o primeiro rádio que pertenceu ao Sr. Etelvino
Carneiro, trazido do Sul da Bahia, e a primeira televisão pertencida a
Dalberto Lima, adquirida em Jacobina em 1972. Despertando a curiosidade
dos munícipes que vinham assistir a novela "Cavalo de aço", que passava
na época.
Em 1962, Serrolândia é emancipada e o povoado de Quixabeira que até
então pertencia a Jacobina, é anexada a esse novo município. Alguns anos
depois, já no final da década de 70, o então vereador Raulindo de
Araujo Rios, apresenta um projeto na Câmara Municipal de Vereadores de
Serrolândia de elevar o povoado à condição de distrito, o que veio a
acontecer em 1978. O mesmo vereador, junto com outros vereadores da
época e vários membros da sociedade, em 1980, travou uma batalha na
Assembleia Legislativa da Bahia para emancipar Quixabeira.
Nove anos depois acontece o plebiscito onde o povo diz sim à
emancipação. No dia 14 de junho de 1989, sob a lei 5.019/89, Quixabeira é
desmembrada do território de Serrolândia e torna-se município, 46 anos
depois de sua fundação. Em 15 de novembro de 1989 houve a primeira
eleição com 2.534 eleitores, onde Raulindo Rios foi eleito prefeito.
Foram 34 candidatos a vereador, 9 deles eleitos: Edário Pereira de
Sousa, Alcivan Perreira de Sousa , Francisco Ribeiro da Silva, Carlito
Oliveira Ribeiro Rios, Genézio Novais de Sena, Elias Felix Oliveira,
Juceli Barbosa de Oliveira, Joel dos Santos e Julio Sousa Silva. O
mandato de Raulindo Rios, primeiro prefeito, foi de 1989 a 1991. Seguido
por Lídio Ribeiro (1992 a 1995), Raulindo Rios novamente, em dois
mandatos (1996 a 1999, e 2000 a 2004) e Mário Alves de Lima (2004-2008).
O atual prefeito é Eliezer Costa, que tomou posse em 2009.
Geografia
O Município de Quixabeira está localizado no Piemonte da Chapada
Diamantina, noroeste da Bahia, e fica a 300 km da capital do Estado, Salvador.
Recentemente, com a criação do território de identidade da Bacia do
Jacuípe, passou a fazer parte desta, por ser um dos municípios banhados
pelo rio homônimo.
Com uma área de de 368 km² situada dentro do polígono da seca,
apresenta uma temperatura média anual de 28°C, clima semi-árido e uma
densidade pluviométrica de 500 a 800 mm/ano. Sua altitude é de 431
metros acima do nível do mar e suas coordenadas geográficas são 11° 24'
43" de latitude Sul e 40° 07' 40" de longitude Oeste.
Os solos predominantes são os latossolos vermelhos, amarelo álico e
coluvionares, granito-gnaisse e rochas básicas e ultra-básicas. A
hidrografia do município é composta pelas águas da barragem João Durval
Carneiro, açudes e caldeirões, tendo como vegetação predominante a
caatinga.
Usando como base as informações da contagem da população, feita em 2007
pelo IBGE, dos 9.348 habitantes do município, 3.420 estariam na zona
urbana e 5.928 na zona rural, apresentando uma densidade de 25,7
habitantes por km². A estimativa oficial do IBGE, para 2009, é de que a
população seja de 9.631 pessoas.
Quixabeira possui uma base eleitora, em 2006, de 5.966 pessoas.
O município de Quixabeira faz divisa ao norte com o município de Jacobina, ao sul com São José do Jacuípe e Várzea da Roça, ao leste com Capim Grosso e a oeste com Serrolândia. Fazem parte de sua administração política os Povoados de Jabuticaba, Alto do Capim, Baixa Grande, Campo Verde e Ramal.
Distritos e povoados
Além da sede, Quixabeira possui 6 povoados e 1 distrito: Alto do
Capim, Baixa Grande, Campo Verde, Cova do Anjo, Ramal e Várzea do
Canto;Jaboticaba é o único distrito do municipio.
Alto do Capim
Surgiu em 1967, tendo como primeiros moradores os senhores Davino
Juvêncio, Anerina Maria de Jesus, Leonarda. O lugar é bem rico
culturalmente e possui diversas manifestações artísticas, como o
trançado, confeccionado pelo senhor José Lúcio dos Santos, responsável
pela produção de balaios, cestas, caçoás, manzoá (cesta para pesca),
entre outros. E a produção de esteiras, vassouras, capangas, derivados
da palha, e realizado pelas senhoras Dezinha e Dete de Rafael. Tem
também sambistas e repentistas, com os senhores Nelcir de Souza e
Liquinho, que tocam samba de crioula, e usam instrumentos como violão,
cavaquinho, pandeiro, prato e cuia. O distrito possui cerca de 1.500
habitantes.
Baixa Grande
Surgiu em 1970, fundado pelos senhores Keninho, João de Jorge, Adelino
Alves de Lima e João Jorge dos Santos. Conhecido como a "terra do
beiju", produto típico da região, Baixa Grande tem como principal meio
de subsistência o trabalho rural. Lá existem algumas associações, como a
Casa do Beiju, Casa de farinha Comunitária, Associação Comunitária de
Agricultores Rurais, Fábrica de Doces, entre outros.
Campo Verde
O distrito de Campo verde surgiu em 1964, tendo como seus fundadores os
senhores: Franscisco de Araújo, José Maurício de Araújo, Tadeu Araújo,
Trajano Neto, entre outros. Foi um dos primeiros distritos da cidade.
Deu-se o nome de Campo Verde devido os campos que rodeiam o distrito.
Também em 1964 foi construída a Igreja Adventista, motivo que contribuiu
para o crescimento do local, pois ao invés de morarem em locais
isolados as pessoas passaram a povoar um mesmo ponto. Possui cerca de
700 habitantes.
Jaboticaba
Surgiu em 1954, fundada pelo senhor Manoel Avelino. Localiza-se a três
quilômetros da margem do rio Jacuípe, sendo isso o maior motivo do
crescimento e do desenvolvimento desse distrito. Sua economia é baseada
na agricultura, como o cultivo de frutas, verduras e hortaliças, além da
piscicultura. Em Jaboticaba existem várias associações, que incentivam a
busca por melhores condições de trabalho e de vida, como a Associação
de Apicultores da região de Quixabeira, a APPJ (Associação de Pequenos
Produtores de Jaboticaba), Associação de pescadores, Projeto Conviver,
entre outros. O povoado também tem a importante presença da Escola
Família Agrícola, fundada em 1994, e atualmente atendendo a 214 alunos
do Ensino Fundamental e da Educação Profissional Técnica de Nível Médio
em Agropecuária Integrada ao Ensino Médio, estudando principalmente a
realidade agropecuária. A escola tem uma abrangência de 25 municípios,
dentre estes, os 14 que compõem o CODES Bacia do Jacuípe, 59 comunidades
e 136 famílias sendo beneficiadas. É apoiada por projetos italianos,
como Mägis, Coperazione Itliana, que ajudam a manter projetos como
zootecnia, engenharia, administração, oleicultura, caprino cultura de
leite e de corte, apicultura, avicultura e reflorestamento. A escola
possui biblioteca, laboratório, sala de informática, auditório, oficina
hidráulica e foi implantada pelo Pe. Xavier Nichele s.j..
Ramal
Surgiu no ano de 1967, um ano antes da construção da BR-324
(Salvador-Jacobina-Salvador), que atravessa a área do povoado, que por
sua vez, cresceu ao redor dela. Fica à 9 km da sede, e pode ser
considerado como a entrada da cidade, já que é por meio dele que se
chega ao centro do município e consequentemente aos demais povoados.
Possui cerca de 600 habitantes.
Infraestrutura
O município integra as bacias do Rio Itapicurú e do Rio Paraguaçú.
Existe um açude público de água doce. A sede é abastecida pela EMBASA
(Empresa Baiana de Água e Saneamento S/A). Em 2001, segunda dados da
Embasa, o município possuía 1.368 consumidores na sede e 366 em
Jaboticaba, povoado mais populoso e de onde vem a água, retirada da
Barragem João Durval Carneiro. Recentemente outros povoados foram
beneficiados com a instalação de água encanada, mas em outros pontos do
município o abastecimento é feito através de reservatórios ou carros
pipas, mantidos pela Prefeitura.
Não existe esgotamento pluvial e o esgotamento sanitário é através fossas sépticas. A sede possui rede de microdrenagem.
A energia elétrica do município é responsabilidade da COELBA. Toda a sede do município e grande parte da zona rural estão cobertas por esse serviço.
A limpeza das ruas é feita por garis, que depositam o lixo em
carroças puxadas por animais. Através de caçambas é recolhido o lixo
produzido pelas residências e comércios, duas vezes por semana.
Infelizmente, os resíduos coletados por esse serviço são despejados a
céu aberto no lixão, que fica próximo a sede, e frequentemente a cidade é
coberta por espessa nuvem de fumaça, provocada por incêndios nesse
depósito ilegal de lixo.
Precárias condições de habitação constituem-se um dos problemas mais
comuns nos municípios do interior do Estado da Bahia e em toda a região
Nordeste do Brasil e é um problema que não pode ser tratado
isoladamente, sem levar em consideração processos sociais e econômicos
mais amplos. Na sede existem algumas moradias em situações precárias,
mas a situação pode ser pior em alguns povoados que ainda possuem casas
de taipa e adobo. EconomiaPor estar no semi-árido baiano, região reconhecidamente marcada pela
pobreza e fragilidade de seu recurso ambiental, esta região apresenta
uma realidade sócio-econômica que se caracteriza por um sistema
produtivo onde predominam as relações de trabalho com larga utilização
de mão-de-obra familiar, técnicas de baixa rentabilidade e reduzidos
níveis de capitalização. A economia é voltada para a pecuária,
agricultura de subsistência e o comércio local que em sua maioria se
desenvolve na informalidade.
A economia quixabeirense historicamente baseia-se numa agricultura de
subsistência em que são cultivados milho, feijão, mandioca e também
sisal, que já foi abundante nesta região. Na pecuária, destaca-se a
criação de bovinos, caprinos, suínos, aves, asininos e também de
abelhas, na produção de mel. , a criação de peixes em tanques especiais,
o cultivo de melancia, pimentão, batata-doce, tomate e outros. O tomate
já foi plantado em grande quantidades, mas devidos aos altos custos da
plantação foi perdendo espaço para cultivos menos exigentes e com lucros
mais rentáveis.
O comércio quixabeirense começou a se estruturar a partir de "vendas"
ou "bodegas" (pequenos mercados onde se vendia apenas o essencial),
sendo a primeira delas, de Martinho Pereira Lima, fundador do município.
Com o incentivo de Martinho Pereira Lima foi organizada a primeira
feira livre, no dia 21 de abril de 1944, num domingo de páscoa, sob a
sombra de um umbuzeiro, sendo comercializado carne de bode, de boi,
farinha de mandioca, couro de animais, doces de ovos, chapéu de palhas e
outros. Com o passar do tempo, a feira livre foi crescendo e para não
concorrer com outras feiras de cidades próximas, mudaram seu dia, de
domingo para a quinta-feira, permanecendo até hoje. A feira de animais,
onde são vendidos bovinos, caprinos e equinos, no "campo de gado" local,
hoje sem força, já foi considerada uma das maiores da Bahia. SaúdeO sistema de saúde da região apresenta uma oferta de serviços
deficiente. Espera-se que ainda neste ano seja inaugurada uma UPA
(Unidade de Pronto Atendimento), em Capim Grosso, que juntamente com uma
abulância do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) fornecerá
atendimento emergiencial para algumas cidades da região. Quixabeira
encontra-se vinculado à 16ª DIRES, subdivisão da Secretaria da Saúde do
Estado da Bahia, com sede em Jacobina. O município dispõe de postos do Programa Saúde da Família
(PSF), implantados em 2003, na sede e em alguns povoados, além de
postos de saúde. O município dispõe de estrutura para atendimentos
básicos no centro de saúde, inclusive partos.Artesanato
Baseado nas culturas índia e afro, temos em nossa cidade uma rica
variedade de produtos artesanais. Dentre os quais podemos destacar os
que são feitos das seguintes matérias-primas: Barro ou argila -
Utilizada na confecção de potes, moringas, tachos, vasos, panelas, entre
outros. Palha - Que resulta em objetos como: chapéus, esteiras,
capangas, vassouras, etc. Couro - De origem animal, do qual saem objetos
como sandálias, chapéus, selas para animais, jalecos (coletes), botas,
cintos e bolsas. Linhas de Nylon - Que se usa para a confecção de redes e
tarrafas para pesca. Madeira - Material que proporciona a fabricação de
uma infinidade de objetos, sejam eles de utilidade (como cadeiras,
mesas), ou para embelezar ambientes. Fio de lã - Deriva-se produtos
bastante conhecidos, como bordados, crochê, macramé e tricô.
Comunicação
O principal meio de informação sem dúvida alguma é a televisão. Atualmente os moradores dispõem do sinal dos canais: Além da TV um outro forte meio da população se manter informada é
através da rádio local Quixabeira FM. A internet é também fonte de
informação e entretenimento. Recentemente, a cidade passou a contar com
uma torre de telefonia móvel da operadora Claro.
Quixabeira FM Associação Comunitária Cultural Quixabeira FM 104.9 MHz
História: A Associação Comunitária Cultural Quixabeira FM foi fundada
em 10 de maio de 1998, e liberada pela ANATEL (Agência Nacional de
Telecomunicações) no dia 27 de junho de 2003, começando efetivamente as
suas atividades de radiodifusão comunitária no dia 31 de julho de 2003.
Seu dever é levar às pessoas e a comunidade em geral informações
regionais, músicas, cultura, lazer e entretenimento de maneira formal.
A programação da rádio vai das 5 às 24 horas, com programas musicais,
esportivos, jornalísticos, religiosos, de utilidade pública, de
associações, etc. A Associação Comunitária Cultural Quixabeira FM é
formada por sócios civis e entidades comunitárias, religiosas,
sindicais, ONG's, entre outras. É também apoiada por parceiros como o
projeto CONVIVER, MOC (Movimento de Organizações Comunitárias), Mägis
(parceiro italiano), COPERAZIONE ITAGLIA (também parceiro italiano),
APPJ e pastorais.
Culinária
A culinária quixabeirense também é fruto da miscigenação da cultura
indígena com a cultura negra. Possui cores e sabores fortes e
afrodisíacos, que provocam a atração dos olhos e do paladar. Entre os
principais pratos pode-se destacar:
- Mocotó - Parte específica do boi, cozido e servido com farofa.
- Peixe frito - Servido com salada e farofa.
- Pirão - Feito de farinha, regado ao molho de peixe ou caldo de galinha.
- Beijú - Marca registrada da região nordestina, feito de farinha de mandioca, doce ou salgado.
- Muqueca - Feita de partes específicas do peixe, junto com leite de
ouricuri (Cocos coronata, regionalmente conhecido como "licurí").
- Cocada - Que tem como ingrediente principal justamente o licurí.
- Acarajé - Feito da massa de feijão, frito ao óleo de dendê e recheado com salada, caruru, vatapá, camarão e piabas.
- Quebra-queixo - Doce viscoso, salivante, feito com açúcar e pequenos pedaços de coco.
- Cuscuz - De farinha de milho, na maioria das vezes salgado,
acompanhado de café com leite. Pode ser recheado de banana-café e
queijo, ou feito em farofa misturada com tomate, ovo ou carne-de-sol.
- Feijão Tropeiro - Feito de feijão branco, recheado com temperos típicos, ovo, farinha e carne-de-sol.
- Umbuzada - Espécie de vitamina, feita de imbu, fruto do imbuzeiro
(Spondias tuberosa), da família dos anacardiáceos, encontrada com grande
facilidade na região catingueira.
- Brevidade - Bolinho de polvilho, açúcar, ovos, etc., assado ao forno.
- Mel - Produto que é encontrado e produzido em grande quantidade na região, especialmente na Escola Família Agrícola.
- Aipim - É uma planta leitosa, da família das euforbiáceas (Manihot
utilissima), cujos grossos tubérculos radiculares, ricos em amido, são
de largo emprego na alimentação
Curiosidades
- O nome da cidade é derivado de uma árvore nativa da região, a ''Bumelia Sertorum''.
- O primeiro grupo de quadrilha da nossa cidade foi elaborado por Armezinda, em 1965.
- A primeira pessoa a possuir uma televisão em nossa cidade foi
Dalberto Lima, adquirida em Jacobina em 1972. despertou a curiosidade
dos munícipes que vinham assistir a novela "Cavalo de aço", que passava
na época.
- Informações sobre Quixabeira também podem ser encontradas no Guia
Cultural da Bahia - Piemonte da Diamantina. Livro organizado pelo
Governo Estadual, e publicado em 2001. Ele está disponível na maioria
das bibliotecas públicas do estado.
- O primeiro rádio pertenceu ao Sr. Etelvino Carneiro (in memorian),
trazido do Sul da Bahia. Ele também foi o dono do primeiro caminhão da
cidade.
- A primeira feira-livre aconteceu debaixo de um pé de umbuzeiro, em 21 de abril de 1943, num domingo de Páscoa.
- O primeiro carro pertencia ao Sr. Jove de Félix, em 1950.
- As redes de pesca e tarrafas são confeccionadas pelo Sr. Irineu Lopes, que trabalha até hoje, aos 95 anos de idade.
- O nome Quixabeira é lembrado na letra de uma música composta por
Carlinhos Brown, Bernard Van Der Weid e Afonso Machado, interpretada
pela banda Cheiro de Amor.
Dança
Existem em nossa cidade algumas manifestações artísticas relacionadas
à dança. Podemos destacar alguns gêneros, como: quadrilha, capoeira,
forró, cirandas e festa de bumba (embalada por instrumentos como gaita
de pífaros, flauta e zabumba), demonstrando a sensualidade e a riqueza
cultural do nosso povo.
Características de algumas danças
- Piega: Feita pelos homens, sapateando em cima de um tablado de madeira.
- Reizado: Homens e mulheres sambando juntos.
- Cortejos: Danças de rua, embaladas por instrumentos como tambores, pandeiros e coisas que fazem barulho.
- Grupos de dança Possuíamos dois grupos de dança organizados,
o da FAEECQ, e o Grupo de Dança Lampião & Maria Bonita, atualmente
desativados.
- FAEECQ - A FAEECQ é formada por jovens da cidade, liderados por
Cláudia, e já realizou diversas manifestações culturais e oficinas em
prol das crianças e adolescentes desde que foi fundada, no ano 2000.
Gerencia a famosa quadrilha "Xibugueira", que resgata as características
do nosso sertão.
- GRUPO DE DANÇA LAMPIÃO & MARIA BONITA - Recém-formado, o grupo
já inicia sua carreira participando de um festival de dança de nível
nacional em Gramado, Rio Grande do Sul, sendo um, dos apenas três
representantes baianos. O festival foi transmitido ao vivo pela
internet, além da cobertura das emissoras locais. Suas apresentações
possuíam um repertório baseado no xaxado, arrasta-pé, baião, forró e
música folclórica. O grupo é apoiado pelo MOC (Movimento de Organizações
Comunitárias) e pela UNICEF.
Esporte
A principal atividade esportiva realizada em nossa cidade é o
futebol, sendo realizado o seu primeiro campeonato oficial em 1990,
tendo como vencedor o time Quixadá, tradicional da cidade. Ao longo dos
anos já existiram vários times locais, como o União, Bahia Vermelho,
Aliança, Juventude, Ouro Verde, Rio Branco, Internacional, Fluminense,
entre outros. Os principais incentivadores para que o futebol crescesse
em Quixabeira foram Agliberto Novais, Josias Maurício, Juscelino
Santana, Juraci Santos (Jurinha), e Josenias Gonçalves. Existe também a
Escola de Futebol infantil VB (Velho Boja), fundada em 1º de abril de
2002 pelo senhor Josias Maurício, conhecido como "Bojinha", que tem como
objetivo incentivar as crianças no esporte e assim não se envolverem
com a marginalidade. Vários adolescentes já se revelaram através dessa
escola, como Thiago Filho, que participou do Campeonato Baiano Júnior,
jogando nos times Vitória e Catuense, Noedson (14), jogando no Vitória, e
Jonailton, que jogou no Vitória e também no Ipitanga. A escola possui
crianças e adolescentes entre 7 e 15 anos. Existem também vários times
de futebol feminino, como o Juventude, Quixadá, Força Jovem, Ninas e,
mais recentemente, o United, que possui também um time masculino que vem
se destacando na região, conquistando vários campeonatos. Além do
Serrano, time de futebol masculino vencedor de várias edições do
Campeoanato Jazidão, realizado em Capim Grosso.
Como infra-estrutura para o futebol, a cidade (na sede) possui:
- 2 campos society;
- 1 campo tamanho oficial;
- 2 quadras poli esportivas;
- além de simples quadras colegiais e campos e quadras na zona rural e distritos.
- - Hipismo
Tradicionalmente conhecido como corrida de cavalo. Com uma grande
fama regional, as corridas de cavalos da nossa cidade atraíam centenas
de pessoas e principalmente muito dinheiro (entre os apostadores).
Música
A musicalidade em nossa cidade leva em suas letras e ritmos as
características fortes e originais do sertão. Ritmos como: caipira,
forró pé-de-serra, bolero, samba-canção, cantigas de roda, batuques,
samba de crioula, seresta, sertaneja, embaladas por instrumentos como:
sanfona, pandeiro, triângulo, gaita de pífaros, flautas, zabumba, viola,
bumba, cuia e cavaquinho. Têm letras já consagradas no meio musical,
como "Acorda Maria Bonita", "Oiê Muié Rendeira", além de letras de
autores locais "Pegando Fogo em Quixabeira" (Escrita por Dalberto Lima e
interpretada pelo Trio Jacobina) e "Para Sempre Vou Te Amar" (Tigres do
Forró), entre outras de menos expressividade, mas também de
importância. O Trio Jacobina carrega o nome de uma cidade vizinha, mas
foi em Quixabeira que tudo começou. Antuzo (que toca a sanfona) nasceu
em nossa região, e junto com Tonhão (zabumba), Xico (triângulo), Nitinho
(baixo) e Teles (vocal), leva para fora música de qualidade, que
retrata com expressão o Nordeste brasileiro, além do tradicional Grupo Raises do Samba do povoado de Alto do Capim.
Religião
Igreja Adventista do 7º Dia
A primeira Igreja Adventista do 7° Dia do município de Quixabeira
existia em um local conhecido como Pasto Novo, que foi mais tarde
transferida para o povoado de Campo Verde. Além de Campo Verde, os
povoados de Jabuticaba, Ramal, Baixa Grande e Várzea do Canto também
possuem Igrejas. Já a primeira Igreja da sede foi construída a partir de
1951. O terreno, que antes iria ser um hospital, pertencia a Lizânio
Gonçalves. Os primeiros homens e mulheres a professarem a fé adventista
foram Raulindo Araújo Rios e sua esposa Almira de Araújo Rios, José
Gonçalves, Albertino, Germira Maria de Araújo, Conrado, Matilde Mendes
dos Reis, Joaquim dos Reis e sua esposa Gerolina Reis, Amerolina Mendes
dos Reis, Ana Brasília dos Reis, Martiliano Mendes dos Reis, entre
outros. A Igreja, já pela década de 1960 possuía um coral, chamado Vozes
de Sião, que louvava a Deus com músicas sacras. Coral esse que foi
reativado, depois de um longo período de inércia, em 2004. Hoje, na sede
do município, existem quatro Igrejas: a IASD Central (que possui mais
de 200 membros), a IASD Laranjeiras (que possui mais de 100 membros), a
da Pça. dos Inês, conhecida como IASD Quixabeira II (que possui mais de
25 membros) e a IASD Juvêncio Lopes (que possui mais de 23 membros). A
Igreja Adventista do 7º Dia possui um total aproximado de mais de 700
membros em todo o município. Ela é organizada e dividida em
departamentos, com atividades específicas. Dentre eles existem alguns de
grande representatividade na sociedade em geral, como o Clube de
Aventureiros, o Clube de Desbravadores e o Clube de Jovens.
Clube de Aventureiros O Clube de Aventureiros Jardim do Senhor
deu-se início no dia 31 de julho de 2000, na igreja de Laranjeiras, na
sede do município. Voltado para crianças de 6 a 9 anos de idade, o clube
de aventureiros visa aproximar as crianças dos pais, desenvolver a
integração social, esportiva, cooperativa e religiosa. Os aventureiros
possuem quatro classes de trabalho: Abelhas laboriosas (6 anos),
Luminares (7 anos), Edificadores (8 anos) e Mãos ajudadoras (9 anos),
definidas pelas respectivas idades de cada criança. O Clube Aventureiros
do Jardim do Senhor já participou de vários eventos em Umbuzeiro,
Pojuca, Capim Grosso, Jacobina, Feira de Santana e Salvador. Atualmente
ele está desativado. Recentemente, começou na igreja Central um outro
clube, chamada Filhinhos da Promessa, nome em "homenagem" ao Clube de
Desbravadores Filhos da Promessa.
Clube de Desbravadores O clube de Desbravadores Filhos da
Promessa surgiu em 1993, através da idéia do senhor Antonio Mascarenhas.
O primeiro diretor Edilson Lopes, que por um curto período dirigiu 32
membros, na primeira formação do Clube. Logo em seguida, Gilson Oliveira
da Silva assumiu a função de diretor, permanecendo até 1996. Após isso,
ele passou a auxiliar na formação de novos lideres, até o ano 2000,
contribuindo para formação de outros importantes nomes na história do
Clube Filhos da Promessa, como Zenivaldo Reis, Edleuza Matos, Célio
Ferreira, Kêde, Adriano Matos e Fernando. Os anos foram passando, as
experiências foram aumentando e o clube pouco a pouco foi evoluindo,
chegando a ser o maior clube em toda a região com mais de 100 membros.
Basicamente a filosofia do clube de desbravadores é "salvar do pecado e
guiar no serviço", trabalhando com adolescentes de 10 a 15 anos e também
jovens com idade superior a 16 anos, que recebem formação para atuar na
liderança do Clube. O clube proporciona momentos de alegria,
responsabilidade, espiritualidade e compromisso, ajudando na formação de
um bom caráter. São realizadas atividades como acampamentos, projetos
comunitários, limpeza de ruas, projeto sopão (distribuição de sopa e pão
para pessoas carentes), arrecadação e distribuição de alimentos, estudo
da Bíblia, desfiles cívicos, entre outros. Atualmente o Clube Filhos da
Promessa também possui uma fanfarra, a FANFIP (Fanfarra Filhos da
Promessa). Também existem outros clubes de Desbravadores no município,
como o Clube de Desbravadores Pioneiros, do povoado de Campo Verde, e o
Clube de Desbravadores Mensageiros da Verdade, do povoado de Jabuticaba.
O clube de Desbravadores Filhos da Promessa já participou de várias
atividades em outras localidades como: Camporí de Itabuna – BA
"Restaurando a criação", em 1997; Clubão2 "Refletindo a luz" em Capim
grosso – BA, em novembro de 1998; Camporí da União Nordeste em Feira de
Santana "Sempre Vencendo", 1999; Congressorí3 em Jacobina – BA;
Congresso 50 anos de Desbravadores no Brasil, em Senhor do Bonfim – BA:
Camporí "Acampe Conosco" em Serrinha – BA, 2001; Camporí em Capim
Grosso; Jolirem4 em Capim Grosso, 2000; Jolirem em São José – BA, 2002;
Camporí da União Nordeste "Chamados para Servir", em Aracaju – SE, 2003;
Camporí "Na Trilha do Líder", em Saúde – BA 2003; Camporee
Sul-americano "Fonte de Esperança", em Santa Helena – Paraná, 2005, com a
presença de vários países latinos (Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile,
Venezuela e Peru) e o Camporí baianão em Feira de Santana – BA, em
2005, Camporí Nascidos para Brilhar em Natal - RN, em 2010.
Clube de Jovens (SOJAQ) Ficou bastante conhecido como SOJAQ
(Sociedade dos Jovens Adventistas do 7°Dia de Quixabeira), seu primeiro
nome que ainda é utilizado até hoje. Iniciou-se em 2000 com o propósito
de promover um departamento estruturado em prol dos jovens.
Com Zildomar Reis, Petronia Lima, Célio Ferreira e Edileuza Matos
começaram a ser realizadas as primeiras atividades com o objetivo de
integração social e voluntariado, sempre enfatizando os princípios
religiosos. Primeiramente 15 jovens fizeram parte desse movimento, que
ainda estava desacreditado, depois foram anexadas mais pessoas quando
viram que tudo estavam funcionando perfeitamente chegando a reunir o
número de aproximadamente 71 jovens, em 2001.
A SOJAQ já promoveu diversos eventos como a arrecadação e a
distribuição de alimentos, projeto soPão, Campanha do Agasalho,
arrecadação de livros para a montagem de bibliotecas em escolas, a
participação no Projeto Mais Vida de doação de sangue, com 49 bolsas
(esse que foi um programa de âmbito nacional, e envolveu mais de 50 mil
doadores entre 1 e 16 de abril de 2006), treinamentos de capacitação
jovem, distribuição de folhetos, acampamentos, viagens, passeios
ciclísticos, palestras, projetos sociais e solidários, Projeto Abre
Salão (dando um toque de beleza às pessoas carentes), Operação André
(pregação do evangelho a jovens não-adventistas), festivais de música,
entre outros.
Igreja Assembléia de Deus
A igreja Assembléia de Deus em Quixabeira iniciou-se em um salão de
aluguel no ano de 1981 na rua Horácio Luiz, com 6 membros. Com o pastor
Nequinha, que veio de Serrolândia, comprou-se um terreno na Praça
Raulindo Rios, conhecida como praça da feira. Logo a igreja foi
construída, e foi inaugurada no dia 17 de setembro de 1994.
Igreja Batista Monte das Oliveiras
Tudo começou quando o Pr. Jorge do Nascimento Ferreira, impulsionado
pelo Espírito Santo e pelo amor as missões, despertava os crentes para
essa nobre missão deixada para a igreja do Senhor Jesus. Repentinamente,
surgiu a notícia de uma cidade no sertão da Bahia, por nome Quixabeira,
que não havia trabalho Batista. Parecia um sonho distante, então, nossa
igreja motivada pelo desejo de realizar esse sonho missionário, decidiu
imediatamente forma uma caravana de irmãos para plantar uma igreja
naquela pacata cidade. Era o dia 10 de junho de 1998, cerca de quarenta e
oito pessoas (sendo em sua grande parte adolescente) participaram dessa
primeira investida. Dois anos depois, a igreja retorna para finalmente
inaugurar o templo da 1ª Congregação Batista em Quixabeira. Em 2004 a
igreja envia a 1ª família missionária: José dos Santos Moura, sua esposa
Maria das Graças e sua filha Nailana Moura.
Igreja Católica
A igreja Católica em Quixabeira iniciou-se em 1943, e é situada na
antiga praça central da cidade e foi fundada por Martinho Pereira, que
convidou o Padre Alfredo para celebrar a primeira missa. Logo depois
Martinho deixa a cidade e Zé Grande e Dona Anízia se incorporam e
assumem a liderança. A iniciativa da construção de um estabelecimento
que abrigasse os fiéis nas missas foi de Zé Grande. Então começaram a
construir, mas ele acabou desabando. Isso não foi motivo para que eles
deixassem essa idéia de lado, voltaram a construir e juntos conseguiram
completar a construção em 1957. Os pioneiros dessa igreja foram: Lizânio
Gonçalves, Xixinho, Absolon Dias, entre outros. Em 1958, Pe. Francisco
assumiu a liderança. Então foi escolhida a padroeira da igreja na
cidade: "Nossa Senhora, mãe de Jesus". Nesse mesmo ano foi comprado o
sino da igreja com a ajuda das senhoras Anísia, Nair e Terezinha. Em
1960, a Escola Paroquial é implantada em nossa cidade, idéia essa
trazida pelo Pe. Alfredo, da Áustria. Essa escola teve diversas
professoras que contribuíram para o desenvolvimento da cidade, são elas:
Nivaldete, Vivi, Safira, Gildete, Rebeca, Alzira, entre outras. Com o
passar dos anos a igreja foi evoluindo, várias foram as pessoas
responsáveis por isso, como Armezinda, Carmerina, Duzinha, Zé Filipe,
Generosa, Gilda, entre outros. Vários também foram os padre, como Osmar,
Egídio, Pacífico, Sidinei, Davi, Firmino, Xavier, Cleber, Márcio, Bispo
Dom Antônio, entre outros.
Fonte: Wikipédia |