Dezenove dessas prisões já tinham sido cumpridas no início da manhã desta quarta. Os suspeitos atuam em um esquema de comércio ilegal de pedras preciosas. Estava previsto o cumprimento de 24 mandados de prisão temporária e 32 de busca e apreensão nas cidades. Foram apreendidos oito carros de luxo, além de pedras preciosas e documentos.
De acordo com a Polícia Federal, uma quadrilha atua na extração e exportação de pedras como citrino, ametista e esmeralda, que eram enviadas de forma irregular para países da Ásia. O comércio era realizado por meio de empresas localizadas no Rio de Janeiro.
A Receita Federal apóia a operação, já que documentos fiscais seriam emitidos pela Inspetoria da Secretaria da Fazenda do Estado em Senhor do Bonfim sem que fossem declarados os valores reais da transação. A Polícia Federal não sabe o valor dos tributos sonegados, mas estima que cheguem à casa dos milhões de reais. O prejuízo aos cofres públicos será apurado por meio da análise do material apreendido.
O grupo pode ser autuado por crimes ambientais, usurpação de patrimônio público da União, crimes tributários, descaminho, falsidade ideológica, receptação, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.