
Os dados do 7º Anuário Brasileiro
de Segurança Pública, publicados nesta terça-feira (5), apontam que a polícia
baiana é a que mais matou em 2012, em números relativos. Ao todo, foram 344
pessoas mortes em confrontos com as polícias Civil e Militar, o que corresponde
a uma taxa de 2,4 mortes por cada 100 mil habitantes. Em São Paulo, onde a
polícia matou 563 pessoas, a taxa é de 1,3. Na Bahia, a PM registrou 284 autos
de resistência seguidos de morte no ano passado, enquanto a Polícia Civil
contabilizou 60 casos. Na avaliação do secretário de Segurança Pública,
Maurício Barbosa, os números da Bahia são elevados por serem fornecidos com
"lisura”. "Dos 19 estados do grupo que fornece dados confiáveis, somente nove,
entre eles a Bahia, registraram as informações (das mortes em confronto com a
polícia). É comparar o igual aos desiguais. Tem estado que não quer fornecer os
dados e quem fornece, e com lisura, é penalizado”, argumentou Barbosa, em
entrevista ao Correio. Ainda de acordo com os dados do Fórum Brasileiro de
Segurança Pública (FBSP), em 2012 houve uma queda no número de policiais
militares mortos em serviço na Bahia. Foram três registros, contra seis em
2011. No entanto, com os PMs fora de serviço, a situação se inverte. As mortes
cresceram de uma em 2011 para 23 em 2012. Em relação aos policiais civis, foram
contabilizadas três mortes fora de serviço no ano passado e nenhuma em 2011.
Com os policiais em serviço, não houve registros de morte em 2012. (Bahia
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