A motocicleta estava com o casal Antonio Alexandre de Oliveira e sua namorada Cleidiane Nascimento Silva, amigos do proprietário, quando foi tomada de assalto ás 19h de domingo (14), na Praça da Caixa D’Água por dois homens, um deles aparentando menor de idade e outro de estatura baixa, cor parda e chegaram caminhando. Eles anunciaram o assalto, pediram os celulares das vitimas e montaram na moto, seguindo pela BA 120, sentido Santaluz.

Alexandre, muito rapidamente comunicou o fato a Silvanei, que acionou a polícia, por intermédio da Delegacia Civil. O agente de plantão mobilizou as guarnições da pm de Santaluz, Valente e São Domingos, que agiram rapidamente. A guarnição  de Santaluz seguiu pela BA 120 e próximo à entrada da Comunidade do Papagaio, á 05 km de Valente, avistou o farol de uma moto vindo sentido contrário e de repente percebeu que a mesma tinha deixado a pista e dobrado em uma estrada vicinal á esquerda, sentido Santaluz.

Os policiais percebendo que aquele acesso seria a única possibilidade de fuga, pois, os motoqueiros ao avistar o farol da caminhonete imaginaram ser uma viatura e tentaram despistar, retornaram e seguiram pela estrada de areia e pouco mais de cem metros, se depararam com os dois assaltantes colocando combustíveis na moto. Neste momento, houve uma troca de tiros e os dois homens abandonaram a moto e adentraram no matagal, dificultando o acesso dos policiais.

Minutos após, chegou à guarnição da PM de Valente e foram realizadas várias buscas na área, sem obter êxito com referencia a prisão. No local, além da moto, a polícia encontrou um vaso com gasolina, duas mascaras tipo brucutu, sandálias e sapatos, deixados pelos ladrões no trajeto da fuga. A ação da polícia foi tão rápida, que ás 20h30, a moto já havia sido entregue ao proprietário.

Dificuldade de comunicação – Policiais militares de Valente lamentaram a dificuldade de comunicação, pois a viatura estava fazendo ronda na Praça da Prefeitura, á 200 metros do local onde houve o assalto e, por coincidência, seguiram a ronda para um local mais alto da cidade quando, com dificuldade, ouviram através do sistema de rádio um chamado do CIA/PM de Coité, de onde são subordinados. "Sem saber o que realmente estava acontecendo, viemos à sede do Pelotão, ligamos para Coité e daí seguimos em diligência no sentido de apoiar os colegas de Santaluz”, contou um dos soldados ao encontra com os colegas, lamentando a dificuldade de comunicação.