Pelo menos 12 pessoas morreram e 11 ficaram feridas em um tiroteio em Paris nesta quarta-feira (7). O crime aconteceu no escritório da revista satírica "Charlie Hebdo", que já havia sido alvo de um ataque no passado após publicar uma caricatura do profeta Maomé, o que irritou os muçulmanos.
Entre os mortos estão dois policiais e 10 funcionários da revista. Segundo o jornal "The Guardian", cinco mortos foram identificados. São eles: o editor e cartunista Stéphane Charbonnier, conhecido como Charb, o lendário o cartunista Wolinski, o economista e vice-editor Bernard Maris e os cartunistas Jean Cabu e Bernard Verlhac, conhecido como Tignous. A agência Reuters, citando a polícia, diz que outras 11 pessoas ficaram feridas, cinco em estado grave.
Segundo fontes policiais, os autores do ataque gritaram "Vingamos o Profeta!", em referência a Maomé, alvo de uma charge publicada há alguns anos pela revista, o que provocou revolta no mundo muçulmano.
Os jornais franceses "Le Monde" e "Metro News" dizem que três suspeitos foram identificados, mas ainda não há informações oficiais.
De acordo com fontes policiais ouvidas pela agência Reuters, dois dos suspeitos seriam irmãos que moram em Paris e o terceiro seria de Reims.
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