Uma mulher de 34 anos foi vítima de sucessivos estupros coletivos em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. De acordo com o jornal "Extra", tudo começou em 2011, quando o namorado da vítima, que trabalha como vendedora de roupas, filmou uma relação sexual entre eles e mostrou para outros homens do bairro de Lagoinha, onde os dois moram.  

Foi então que os traficantes do bairro tomaram conhecimento do vídeo. Em março de 2012, ela estava em um trailer no campo de um bairro vizinho quando foi obrigada a fazer sexo oral em seis homens. A vítima conta à publicação que foi bastante agredida durante o ato.

O caso mais recente aconteceu na última segunda-feira (17), quando ela estava em bar acompanhada de um amigo. Por volta de uma da madrugada, quatro homens chegaram ao local e a coagiram a ir ao banheiro, onde foi obrigada a fazer sexo oral em todos eles. 

Em seguida, os homens a levaram para a Rua Caetano Moura, lugar bastante escuro. Lá, ela foi jogada em um muro e abusada e torturada. "Eu implorava para que eles parassem, mas não adiantava de nada. Eles só me machucavam mais. Aos poucos, foram aparecendo outros homens até que percebi que tinham uns 10 homens abusando de mim. Eles diziam que iriam me matar e me jogar no valão se eu ficasse gritando", contou ao "Extra".

No meio do estupro, porém, uma viatura da Polícia Militar entrou na rua e os homens fugiram. Dois adolescentes, de 15 e 16 anos, foram capturados pela PM e reconhecidos pela vítima. Eles foram indiciados por fato análogo ao crime de estupro. Já a vítima, foi encaminhada para o IML onde passou por exames de corpo de delito.

Em outro relato decente, a vítima conta que foi obrigada a fazer sexo oral em um traficante no meio da rua. Ela conta que depois foi levada para a casa dele e chegou a pedir que ele não levasse outros homens ao local. "Ele disse que seria só ele. Mas depois que entramos na casa dele, a história mudou. Chegaram vários garotos lá e me estupraram novamente. Foi horrível. Eles me batem muito. E ainda me filmaram tendo relações com eles", desabafa a vítima.

Mãe de três adolescentes, a vendedora de roupas afirma que nunca denunciou os traficantes por causa das filhas. Após o assunto se espalhar pelo bairro na madrugada desta quinta-feira (20), ela se mudou para a casa de amigos em outra cidade. 

FONTE:CORREÌO