
Um orgulho tremendo!
Esta é a frase que podemos resumir o movimento Vem
Pra Rua Morro do Chapéu ocorrido na manhã de sexta-feira, dia 12 de julho de
2013.
A chuva, o frio e a torcida contra, não foram suficientes para desanimar e calar
o grito preso na garganta, o hino contra a corrupção e os descasos ocorridos em
nosso município. E não refiro aos representantes de classe ou entidade,
refiro-me aos verdadeiros representantes do povo: os jovens estudantes, unidos,
que estão construindo uma nova história.

Uma nova história, democrática, pacífica e organizada em benefício comum, reivindicando
a aprovação da Tribuna Livre na Câmara, que não é inconstitucional, a
reestruturação das casas de Saúde e Educação em Salvador, a conclusão das obras
inacabadas, o transporte escolar de qualidade, entre tantas outras pautas que
precisam de mudanças urgentes e de grande importância. O movimento percorreu as
principais ruas da cidade e foi possível comprovar o abandono do poder público
com a população. Esgoto e bueiro a céu aberto, lixo nas portas das casas, ruas
sem calçamentos.
E ainda assim, podemos declarar que foi um orgulho tremendo. 
Um orgulho tremendo: de uma pequena reunião alcançar os rincões do município,
quem sabe, até da Bahia, do Brasil. Um orgulho tremendo: do latente desejo de
mudança e que não estão apaziguados como pensam os gestores. Um orgulho
tremendo: de exercer, livremente, esta democracia e assim galgar alguns degraus
para ofertar o direito de ir e vir de todos os morrenses, com saúde, educação,
trabalho e dignidade.
Um orgulho tremendo em fazer parte do Movimento Do Povo para o Povo bradar
fortemente: ninguém cala a nossa voz! A luta está apenas começando. 
P.S: Os participantes do Movimento DO POVO PARA O POVO declaram, a quem interessar
possa que não autorizam, não concordam, não admitem e não desejam qualquer
vinculação com nome, cargo ou partido político, cuja menção, referência ou
alusão, falada ou por escrito, fica, desde este momento, eminentemente
proibida, durante as marchas e manifestações, com a anuência de todos". Fonte: Giselle |