Dias antes de ser morta, Emanuela Falcão
Sarkis, 33 anos, que vivia da renda de três imóveis herdados da família,
relatou ao ex-companheiro o sumiço de joias e de R$ 20 mil que guardava no
apartamento, no Jardim Apipema. Ela estava intrigada com saques que vinham
sendo feitos em sua conta.
Sem desconfiar da amiga, aceitou a companhia da diarista Amanda da Silva
Santana, 28, para ir até a Caixa Econômica Federal da Barra para trocar a
senha. Após saírem do banco, Amanda levou Emanuela para sua casa, no Pero Vaz,
para beber. "Ela guardava a senha em um papelzinho dentro da carteira”,
confessou a diarista Amanda da Silva Santana, 28, que manteve Emanuela
alcoolizada por dois dias.
Acusada de planejar a morte da amiga e comprar o ácido usado para
desfigurar o rosto de Emanuela, morta no último dia 19 em Sussuarana, Amanda
foi apresentada ontem no auditório do Departamento de Homicídios e Proteção à
Pessoa (DHPP).
A diarista contou com a ajuda do companheiro, o pedreiro Lucas de Jesus Santos,
27, com quem tem dois filhos, para contratar Cristiano Passos da Silva, 34, que
cobrou R$ 1.500 para executar o plano. Fonte; Correio
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