A Justiça determinou a exumação do corpo do ex-deputado Luis Eduardo
Magalhães, morto de ataque do coração em 1998, quando contava 43 anos.
De acordo com a Revista Veja, o motivo para determinar o desenterro é
um processo de reconhecimento de paternidade de um rapaz de 16 anos,
supostamente fruto da relação extraconjugal de Luis Eduardo com Siméa
Maria de Castro Antun. Os dois teriam se conhecido em 1989,
durante uma convenção do antigo PFL, em Brasília. Siméa, uma loira
estonteante (na época), era conhecida na capital federal por ser garota
propaganda de uma rede de lojas de imóveis, e foi contratada para
trabalhar como recepcionista no gabinete do parlamentar. Logo em
seguida, ela passou a morar no apê funcional de Luis Eduardo – a quem
chamava de Luigi –, e só saiu de lá cinco anos mais tarde, quando
engravidou. Siméa contou à Justiça que o deputado chegou a sugerir
que ela fizesse aborto. O relacionamento então acabou, mas a mulher
continuou recebendo ajuda financeira do ex-caso. Com sua morte
precoce, o pai dele, ACM, passou a bancá-la. Entretanto, o "Cabeça
Branca” também veio a falecer, em 2007, e Siméa não teve mais a quem
recorrer na família Magalhães. Resolveu então acionar o clã na Justiça,
após um acerto verbal com os herdeiros.
|