Ativistas de direitos humanos da Arábia Saudita se
mobilizam para tentar salvar sete jovens que foram condenados à execução na
terça-feira (5) por um crime que teriam cometido quando eram menores legalmente.
Seis deles serão decapitados à espada e o suposto líder do grupo, Sarhan al
Mashayekh, foi condenado à crucificação, pena inclusa no sistema penal saudita.
Os condenados dizem que foram torturados para confessar. Os jovens teriam
cometido uma série de roubos de jóias na cidade de Abha, no sul do país, com
idades entre 15 e 19 anos. A sentença de morte foi aprovada há três anos, mas
as autoridades provavelmente esperaram a maioridade de todos para aplicação da
lei. A Anistia Internacional lançou um apelo urgente para suspender as
execuções. O diretor do Instituto para Assuntos do Golfo, em Washington, Ali
al-Ahmed, escreveu para vários embaixadores europeus para pedir intervenção
junto às autoridades sauditas. Fonte: Bahia Noticia |