Os corpos de Adriele Santos, 13 anos, e João Guilherme, 9 anos, foram encontrados na tarde de ontem. De acordo com o G1 Distrito Federal, o artesão usou cadeiras para impedir que nem o menino nem a adolescente saíssem dos quartos em que foram colocados.
Em seguida, ele ateou fogo na residência. Durante a confissão, Rômulo não demonstrou arrependimento. O rapaz disse que vendeu, alguns dias antes do crime, peças de artesanato para o irmão mais velho das vítimas. Ele teria cobrado o valor do produtos no fim de semana, e o cliente disse para ele aparecer na cada da família nesta segunda-feira (12), para receber o pagamento.
O crime
Rômulo levou o menino para outro quarto e amarrou a criança com um pedaço de lençol rasgado. O artesão também colocou cadeiras contra as portas dos dormitórios para impedir que as vítimas escapassem. Antes de fugir, ele ateou fogo à residência. Ao sair do local, o rapaz ainda encontrou na rua com as mãe das vítimas, e a cumprimentou como se nada tivesse acontecido. Ela precisou ser encaminhada a um hospital de Ceilândia, onde permanece sedada, depois que soube do acontecido.
Rômulo foi preso horas depois do crime, e vai responder por duplo latrocínio - roubo seguido de morte. O artesão pode ser condenado até 60 anos de prisão, e deve ser transferido para o Complexo Penitenciária da Papuda, em Brasília, ainda hoje.
Fonte: G1 Distrito Federal