
Pai
passei em primeiro lugar no PROUNI para Gestão Hospitalar. A informação encheu
de orgulho e expectativas a família Rocha, pois o primeiro lugar no certame
dava não só a bolsa para o curso na UNOPAR, (Universidade do Norte do Paraná),
mas de forma integral. Entretanto ao entregar os documentos exigidos pela
unidade de ensino o que era alegria se transformou em desilusão e
expectativas, tudo porque uma declaração expedida pela diretoria do Colégio
Modelo de Jacobina terminou prejudicando a aluna de forma direta e fazendo com
que a bolsa fosse negada. Na declaração constava que a aluna, Ellis Ilai Rocha
dos Santos, que já estava de férias quando recebeu a boa notícia, ainda estaria
cursando o terceiro ano, e que o ano letivo de 2012 só se encerraria em fevereiro
deste ano, portando não teria encerrado o segundo grau, item primordial
para que a bolsa fosse concedida. No documento constava que ela só encerraria o
ano letivo 2012 no dia 21 de fevereiro de 2013, uma data fictícia expedida
apenas para justificar a carga horária do ano letivo de 2012, prejudicado pela
greve dos professores da rede estadual.
Tentando reverter à situação os pais da aluna procuraram a
direção do Modelo que expediu uma nova declaração, já sem a famigerada data que
causou o problema, documento este que foi levado até a UNOPAR de Jacobina, para
que a decisão fosse reconsiderada, mas isso não só não aconteceu, como o nome
da aluna não constou na segunda chamada do curso.
Desde
então a única resposta que a família teve foi de que a pessoa responsável pelas
inscrições do PROUNI na UNOPAR de Jacobina já enviou o documento a sede da
instituição no Paraná, e apesar dos vários e'mails enviados pedindo uma
resposta para o caso, simplesmente não houve nenhuma manifestação por parte da
universidade até o momento. Entretanto a família, não conformada, tenta de
todas as formas fazer a instituição entender que a aluna não pode ser
penalizada por um erro do estado, mas a funcionária, que inicialmente confirmou
que a bolsa teria sido negada pela UNOPAR, agora diz que a negativa foi feita
pelo PROUNI com base na data da declaração. Pediu-se então um telefone da
UNOPAR no Paraná para que esta dúvida fosse esclarecida, mas todos os números
passados pela unidade de Jacobina para a família não atendem. O número do
PROUNI também não atende, ou seja, a família não tem como entrar em contato com
nenhuma das duas instituições para esclarecer de fato de onde partiu esta
negativa. Já a resposta da UNOPAR de Jacobina é sem pre a mesma, (Não
conseguimos entrar em contato com nenhuma pessoa responsável pelas isncriçoes
do PROUNI da sede da UNOPAR, no Paraná), mostrando uma desorganização total.
Diante da
situação faz-se algumas perguntas: Onde ficam as promessas dos
professores da rede estadual de ensino e do Governador do estado, que afirmou
categoricamente que nenhum aluno da rede estadual de ensino seria prejudicado
pela greve? Será que é justo uma aluna que ralou para passar, e em
primeiro lugar no PROUNI, diga-se de passagem, perca uma bolsa integral por
causa de uma greve? Como se reverte um prejuízo tão grande a vida estudantil de
uma aluna da rede pública, causado por uma simples data fictícia?
Em contra
partida, será que a aluna merecia ao menos um mínmo de consideração em ter sua
matrícula aprovada, pelo simples fato que ela não teve nehuma culpa na situação
gerada com a greve? Será que a UNOPAR, ou o PROUNI, afinal de contas não se
sabe quem negou a bolsa, deveria ser mais sensível a situação, até porque
todo o país teve ciência da greve que ocorreu no estado ano passado?
Onde fica o bom censo nesta neativa de matrícula desta aluna,
uma vez que a seleção do PROUNI foi feita poucos dias antes da data da
declaração do Colégio Modêlo?
Ficam as questões que, espero alguém possa responder.
OBS: A família pediu a UNOPAR de Jacobina uma declaração da
unidade de ensino onde constasse o motivo pelo qual a bolsa foi negada, e a
UNIDADE Jacobina se negou a fornecer a declaração! Fonte: Bahia Acontece |