A Unidade Juvenil do corpo de Bombeiro Voluntário de Jacobina, juntamente com a equipe de endemias da Prefeitura do Município, estiveram nas ruas do bairro Jacobina 3, para conscientizar a população sobre a prevenção de focos do mosquito da dengue.

O Aedes aegypti vem causando muita dor de cabeça nas autoridades e especialistas em saúde pública, e a única solução para a não proliferação do mosquito é prevenção. A população é quem mais sofre com a epidemia de dengue, zika ou chikungunya, mas para os riscos diminuírem depende dos cuidados de cada cidadão em sua residência.

Único hospital do município de Jacobina, o Antônio Teixeira Sobrinho é o reflexo do tamanho dos problemas relacionados com o Aedes. Todos os dias a aglomeração de pessoas buscando atendimento é enorme, a grande maioria com os mesmo sintomas: febre, dor de cabeça, dores nas articulações e pernas. 

Microcefalia – 775 casos na Bahia 
No estado da Bahia, desde outubro de 2015 até o dia 20 de fevereiro de 2016, foram notificados 775 casos de microcefalia – bebês com perímetro cefálico menor ou igual a 32 centímetros. Os casos foram notificados em 126 municípios, sendo que Salvador continua com o maior número de casos notificados (380). 

A médica Adriana Melo – especialista em gestações de alto risco na maternidade pública de Campina Grande, na Paraíba -, foi a primeira a apresentar provas da relação entre o vírus da zika e os crescentes casos de microcefalia na região Nordeste, em novembro de 2015. Desde então, os casos cresceram e foram além do nordeste do Brasil e continente sul-americano, chegando até os EUA. 

A prevenção aos focos do Aedes aegypti ainda é a medida mais eficaz, que pode mudar esse quadro. O risco de uma pandemia de zika põe o mundo em alerta. 
Fonte: Jacobina Notícias