Uma operação da Polícia Civil para cumprir 9 mandados de prisão e 7 mandados de busca e apreensão por determinação do juiz da comarca de Prado, Leonardo Santos Vieira Coelho, ocorrida nesta sexta-feira (28/08), resultou no recolhimento de 8 pessoas. Uma foi presa em Eunápolis e cinco acabaram detidas em Itamaraju. Sendo que no reflexo da operação foi uma outra pessoa presa em Itamaraju e uma mulher foi presa no distrito de Itabatã, no município de Mucuri. E três com mandados de prisão também expedidos pelo juiz de Prado, Leonardo Coelho, conseguiram fugir. A operação envolveu policiais do Departamento de Polícia do Interior, que contou com a presença do diretor do DEPIN, delegado Ricardo Brito, além de policiais da 8ª Coordenadoria Regional da Polícia Civil de Teixeira de Freitas, agentes do COE – Comando de Operações Especiais, BOPE – Batalhão de Operações Especiais e CAEMA – Companhia de Ações Especiais da Mata Atlântica. A operação é resultado de uma investigação presidida pela delegada Rosângela Santos pelo município de Prado em que investiga roubo de gado na região e agiotagem. Diante do apurado a delegada Rosângela Santos conseguiu na justiça 9 mandados de prisão e 8 mandados de busca e apreensão. Em Eunápolis foi recolhido à carceragem da 23ª Coorpin, a pessoa do cigano Mateus de Almeida Ramos, o “Boi Velho”, preso por força do mandado de prisão da comarca de Prado, mas a Polícia Civil ainda não esclareceu o real motivo da sua prisão, porque as apurações ainda estão em curso.
Em Itamaraju também por força de mandados de prisões expedidos pelo juiz do Prado, foram recolhidos à carceragem da 8ª Coorpin em Teixeira de Freitas e posteriormente transferidos para o presídio do Conjunto Penal, os ciganos Lindomar de Almeida Ramos, José Robson Dantas Meira e Vivaldo Dantas Meira. Com os três ciganos a Polícia Civil apenas recolheu dinheiro em espécie e dezenas de cheques preenchidos em suas casas no bairro Novo Prado, na zona oeste de Itamaraju. Na casa de Vivaldo, a Polícia Civil apreendeu uma Pistola Glock, calibre 380, com três carregadores e 30 munições Gold, só que o cigano possui a legalidade de posse residencial da arma com registro pela Polícia Federal. E a Polícia Civil também ainda não esclareceu quais motivos que levaram a prisão dos ciganos, em razão das apurações em andamento. Ainda em Itamaraju a Polícia Civil prendeu por mandado de prisão da comarca de Prado, a pessoa do vaqueiro Milton José dos Santos Neves e na casa onde mora na fazenda que trabalha, foi apreendida uma espingarda cartucheira e pela apreensão da espingarda foi flagrateado por posse ilegal de arma de fogo, mas pela prisão por determinação da justiça ainda não foi esclarecido o motivo pela Polícia Judiciária. Também foi preso em Itamaraju, a pessoa do motorista Adriano, que teria tido a sua prisão decretada pela justiça por ter transportado uma carga roubada no caminhão do patrão, mas ele alega que não teve como saber que a carga de gado transportada fosse furtada e que cumpre ordens. Mas no reflexo da operação a polícia prendeu em Itamaraju um morador da cidade que foi encontrado em casa em posse de uma arma de fogo, espécie garrucha, de dois canos, que calça projétil calibre 22 e também veio trazido para a 8ª Coorpin e foi autuado por posse ilegal de arma de fogo. Já em Itabatã, distrito do município de Mucuri, a Polícia Civil tinha em mãos um mandado de busca e apreensão e um mandado de prisão da justiça de Prado para uma pessoa identificada por “Luciano” que não foi encontrado.

Mas sua esposa “Katiléia” tentou impedir os policiais a cumprirem a busca na sua residência e acabou presa por desacato à autoridade. E no interior da sua residência foram encontrados 5 armas de fogo, munições, 2 distintivos e 4 camisas pretas com emblema da Polícia Civil. Foram apreendidos uma Pistola Imbel, calibre 380 com um carregador com 6 munições. Um revólver marca Rossi, calibre 32, municiado. E três revólveres Taurus, calibre 38, com 31 munições. O advogado Artur Leite da Silveira que defende os interesses dos ciganos e do motorista, residentes em Itamaraju, protestou sobre a prisão dos seus assistidos, dizendo que não existe prova suficiente e nem materialidade concreta que aponte que os clientes estejam envolvidos em algum ato ilícito. Para o advogado Artur Leite da Silveira, a polícia precisa logo esclarecer quais os envolvimentos destas pessoas no qual delito for. E ainda criticou que as prisões foram decretadas desnecessariamente e os envolvidos expostos antes da comprovação dos fatos. 

Fonte: Teixeiranews