A adoção do horário de verão no período
2013-2014 representará uma economia de R$ 4,6 bilhões em investimentos que
deixarão de ser feitos em geração e transmissão de energia, e de R$ 400 milhões
sem o acionamento de usinas térmicas. A estimativa do governo federal foi
anunciada hoje (16) pelo secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas
e Energia, Ildo Grüdtner. No horário de pico, entre as 18h e as 21h, a redução
na demanda será 2.065 megawatts (MW) no sistema das regiões
Sudeste/Centro-Oeste. Na Região Sul, a redução será 630 MW. Nos dois sistemas,
que abrangem as três regiões, a redução da demanda nos horários de pico ficará
entre 4,5% e 5%, enquanto a redução de consumo geral do sistema será em média
0,5%. O horário de verão – que terá início à zero hora do próximo domingo (20)
e terminará à zero hora do dia 16 de fevereiro – será adotado no Rio Grande do
Sul, em Santa Catarina, no Paraná, em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Espírito
Santo, em Minas Gerais, em Goiás, em Mato Grosso, em Mato Grosso do Sul e no
Distrito Federal. Segundo Grüdtner, a medida possibilita melhor aproveitamento
da luz solar. ”Com isso, evita-se investimento em geração e transmissão,
[custo] que iria para a tarifa, e o acionamento de usinas térmicas para suprir
o consumo de energia”, disse o secretário. "Não é o governo que economiza
[com o horário de verão]. É a sociedade. Em termos de geração evitada, serão
cerca de R$ 400 milhões [a serem economizados]; e em termos de investimentos,
R$ 4,6 bilhões.” No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez
no verão de 1931/1932 pelo então presidente Getúlio Vargas. A medida é adotada
sempre nesta época do ano, quando os dias são mais longos por causa da posição
da Terra em relação ao Sol. No fim do ano, há também um aumento na demanda por
energia, resultante do calor e do crescimento da produção industrial devido ao
Natal. Fonte: Forte na Noticia |