Esta preso na carceragem da 8ª Coorpin, após uma ação desencadeada pela delegada Kátia Guimarães, titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), Gildo dos Santos Costa, de 38 anos, natural de Caravelas e morador do bairro Liberdade II, na região sul de Teixeira de Freitas, acusado de violentar sexualmente a própria filha biológica.
Segundo a delegada Kátia Guimarães, a DEAM tomou conhecimento do caso através do Disque 100, número disponibilizado para receber denúncias de abusos sexuais e outros tipos de violência contra o público feminino. “Com a colaboração da mãe da menor, que suspeitando que o companheiro abusava da filha, fingiu sair de casa e retornou, flagrando o acusado em atitude suspeita, saindo do quarto da filha. Neste momento a mãe verificou que a menor, usando saia, estava sem calcinha e com esperma nas pernas”, informa Guimarães.
Com apoio do Conselho Tutelar, a mãe esteve na DEAM, onde comunicou o caso e acompanhou a filha nos exames de corpo de delito e coleta de material. Os resultados foram positivos, ou seja, a menina foi abusada sexualmente pelo pai. Após confirmação do abuso, a delegada representou pela prisão preventiva e o mandado foi expedido pela Vara Criminal da Comarca de Teixeira de Freitas.
Na tarde desta quarta-feira (20), a delegada Kátia Guimarães e os investigadores da DEAM, deslocaram-se ao bairro Liberdade II, onde prenderam o acusado. O mesmo foi conduzido até a sede da DEAM, onde, em depoimento assumiu que abusava da filha, desde quando ela tinha 11 anos de idade. Perguntado sobre como teria iniciado os abusos, o mesmo disse não saber.
Durante entrevista a delegada Kátia Guimarães esclareceu que todos os exames foram realizados e comprovaram os abusos. O teste de gravidez, de acordo com a delegada, deu negativo.
Após ser ouvido, Gildo dos Santos Costa, de 38 anos, acabou autuado por estupro de vulnerável, com base no Artigo 217 do Código Penal Brasileiro (CPB) e inicialmente permanece na carceragem da 8ª Coorpin, de onde deve ser recambiado nos próximos dias para o Conjunto Penal de Teixeira de Freitas (CPTF), onde vai permanecer à disposição da Justiça. (Por Ronildo Brito e Tyago Ramos)
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