Representantes de caminhoneiros autônomos
afirmaram que aprovam as medidas para a categoria anunciadas neste
domingo (27) pelo presidente Michel Temer. Com a nova proposta,
detalhada por Temer durante pronunciamento, o governo espera encerrar a
greve dos caminhoneiros, que chegou neste domingo ao sétimo dia. Entre
as medidas, publicadas no Diário Oficial no fim da noite deste domingo,
estão a redução de R$ 0,46 no preço do litro do diesel por 60 dias; a
possibilidade de a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) contratar
transporte rodoviário de cargas sem procedimento licitatório para
atender até 30% da demanda; a instituição da política de preços mínimos
para o transporte de cargas; e a isenção de cobrança de pedágio sobre os
eixos suspensos para os veículos que circularem vazios. A publicação
era uma das condições impostas pelos caminhoneiros para encerrar o
movimento. "Saiu no ‘Diário Oficial’, a nossa recomendação é que aceitem
[as propostas e liberem as estradas]”, disse Carlos Alberto Litti
Dahmer, presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga
(Sinditac) de Ijuí (RS). "Daquilo que se propunha, o nosso movimento
está contemplado. Nós queríamos piso mínimo de frete, suspensão no preço
do combustível do PIS-Cofins, que está contemplado, queríamos a
suspensão por 60 dias de novos reajustes para ter previsibilidade e o
setor se organizar. Está contemplado”, afirmou Dahmer. Durante o
pronunciamento de Temer, foram registrados panelaços no DF, Rio de
Janeiro e São Paulo.
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