A lei Maria da Penha, instituída para proteger as mulheres
que são vítimas de violência não tem sido levada a sério em Feira de Santana. O
exemplo mais recente é o de uma jovem que foi agredida pelo ex-marido, no
início deste mês, mas quando procurou a Delegacia Especializada em Atendimento
à Mulher (DEAM) e registrou a queixa, obteve a informação que a audiência com o
agressor foi agendada para o mês de junho de 2013.
A dona de casa, Samara Sá dos Reis, 25 anos, residente na
praça Padre Ovídio, centro, esteve no Departamento de Polícia Técnica (DPT),
para realizar o exame de corpo de delito.
A queixosa se sente ameaçada pelo ex-companheiro e teme por
sua vida. " É um caso de urgência. Ele me agrediu, mas a audiência só foi
marcada para 2013, como se a lei não funcionasse ", desabafou a vítima. Ela
informou ainda que está separada há dois anos do acusado e que já registrou
três queixas.
A delegacia informou que tem registrado um grande volume de
ocorrências e que conta com apenas 20 servidores. A titular da DEAM, Ana
Virgínia Paim, disse que "procura atender as vítimas estabelecendo prioridades
de acordo com a gravidade das situações ".
Fonte: Central de Polícia
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