Durante os dois dias da greve da Polícia Militar na Bahia, Feira de Santana registrou um grande número de mortes violentas. Foram 40 homicídios, um latrocínio (Roubo seguido de morte) e cinco autos de resistência (morte em confronto com a polícia). O coordenador da polícia civil de Feira de Santana, Ricardo Brito, está fazendo levantamento para elucidar os crimes. Segundo ele, a maioria das vítimas tem passagens pela polícia.
Na quinta-feira (18), além dos três homicídios ja divulgados, outras três mortes foram confirmadas. O calceteiro José Antônio Duque Neto, que morava na Rua Bauru, bairro Santo Antônio dos Prazeres estava trabalhando no calçamento de uma rua para uma empresa que presta serviço para a prefeitura, na Expansão do Feira IX. Segundo informações, após conversa com um desconhecido no local onde trabalhava, ele foi vítima de golpes de faca sendo levado para o Hospital Geral Clériston Andrade, onde faleceu.
No bairro George Américo, na Rua U - 1, aconteceu um auto de resistência envolvendo um homem que não teve o nome identificado. No local foi apreendido um revólver calibre 38 e um automóvel, além de drogas. Os policiais foram informados que no local tinham homens armados. Com a chegada da polícia, houve troca de tiros e um dos homens foi alvejado e morreu.
O último crime ocorrido na véspera da Sexta-Feira da Paixão vitimou Lucas Celestino da Silva, 17 anos. Ele foi encontrado morto em uma estrada na localidade Alto da Cabrita, Conjunto Viveiros. O corpo foi encontrado com perfurações de tiros e foi encaminhado ao DPT.
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