O desfile do 7 de Setembro, que comemora a Independência do Brasil,
começou por volta das 9h30, na avenida Sete de Setembro, com o
hasteamento da bandeira pelo Governador do Estado, Jaques Wagner, pelo
vice-prefeito, Edivaldo Brito, que representa o prefeito João Henrique,
ausente devido a impossibilidades pessoais, e pelo comandante da 6ª
Região Militar, general João Francisco Ferreira. Passaram pelo Corredor
da Vitória, com destino à Praça Castro Alves, os ex-combatentes,
integrantes da Marinha, da Base Naval de Aratu e os fuzileiros navais.
Este ano, o desfile comemora 188 anos da
Independência do Brasil. A novidade é uma homenagem que será feita às
mulheres policiais militares do Estado. Completando 20 anos que fazem
parte da instituição, quase 100 policiais femininas participaram do
cortejo. De acordo com o comando da PM, é a primeira vez que elas
desfilam
representando todos os segmentos da instituição, que hoje conta com
cerca de quatro mil mulheres em suas diferentes áreas. Ao todo, o
evento teve
1.200 pessoas compondo o desfile.
A movimentação foi grande no local e muitos moradores
do Corredor da Vitória colocaram cadeiras em frente ao prédio para
acompanhar o desfile, que também contou com a participação do Colégio
Militar, uma das atrações mais tradicionais. Crianças e idosos encheram a avenida, e ambulantes também marcaram presença vendendo doces e objetos para os pequenos.
Com o final do desfile em terra, na Praça Castro Alves, foi dado início
ao Desfile Naval. Seis navios da Marinha saíram do Farol da Barra pouco
antes das 11h e seguem até o Farol de Itapuã. Pela tarde, eles retornam
até o Farol da Barra, para completar o percurso.
O desfile oficial terminou com a Legião da Boa Vontade (LBV), por volta
das 12h30. Mais cedo, a partir de 11h30, desfilaram entidades civis,
como fanfarras e a maçonaria. O Grito dos Excluídos é o último a
terminar na Avenida Sete de Setembro.
Grito dos Excluídos - O desfile do Grito dos Excluídos começou antes das 11h, puxado por
militantes de partidos políticos como o Partido dos Trabalhadores (PT), o
Partido Democrático Trabalhista (PDT), Partido Socialista dos
Trabalhadores Unificado (PSTU), e o Partido Socialismo e Liberdade
(PSOL). Atrás deles, segue o trio elétrico da Arquidiocese de Salvador,
que organiza a manifestação civil.
Enquanto o Grito dos Excluídos passa pela avenida, acontece um
plebiscito pela diminuição dos latifúndios no Brasil - o Plebiscito
Popular Nacional pelo Limite da Propriedade da Terra. Os participantes
recolhem os votos das pessoas que acompanham a movimentação.
Do setor da sociedade civil, apenas dois movimentos se destacaram na
concentração do Grito: o grupo de radiologistas, que reivindica a
convocação de um concurso público, e a Associação Baiana de Cegos. |