Foto: José Cruz/EBC
Embora
tenha concedido prisão domiciliar a Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), o
desembargador Ney Bello não descarta uma pena mais severa ao ex-ministro
da Secretaria de Governo. O magistrado considera a possibilidade de
Geddel ter, de fato, se envolvido nos crimes denunciados pelo Ministério
Público Federal (MPF). "Acaso verdadeiro o que se diz no decreto
prisional – que Geddel Vieira Lima se apossou de mais de R$ 20 milhões
por sua intermediação para a liberação de recursos da Caixa para
J&F, Mafrig, Alpargatas, Seara e Bertin – será o caso de sanção
criminal que pode chegar a mais de 80 anos de cárcere”, adiantou Bello
na decisão, segundo informações do Radar Online, da Veja. Mas, por ora, o
desembargador decidiu que a investigação não apontou motivos
suficientes para justificar a prisão preventiva, determinada pelo juiz
Vallisney Oliveira na última semana. Geddel vai usar tornozeleira
eletrônica e está proibido de manter contato com outros investigados. |