Nescivaldo dos Santos Ferreira, 34 anos, na RG e CPF encontrados com o
mesmo é Adilson Araújo Silva, nome de batismo, natural de Mairi,
atualmente residindo no Bairro Casas Populares em Valente, são as
identidades deste homem reveladas para a polícia. Ele foi abordado e
preso por volta das 09h30 desta segunda-feira,14, quando seguia de
Retirolândia para Conceição do Coité.
De acordo com a polícia, um morador de Retirolândia viu o mesmo em
atitude suspeita com um pacote na mão entregando a outra pessoa e,
desconfiado perguntou o que ele estava olhando e fez menção ao se
abaixar que estaria pegando alguma arma debaixo do banco do carro para
afastar o "curioso”. Ao ligar o carro e seguir sentido Conceição do
Coité o suposto curioso teria feito uma ligação para a polícia local,
que ao tomar conhecimento que o carro havia tomado rumo sentido
Conceição do Coité, passou a mensagem via rádio para que os policias da
4ª Cia fizessem uma barreira. A guarnição havia sido informada de que o
veículo seria um Fiat Uno prata e quando passava pelo Bairro das Casas
Populares foi abordado. No veículo viajava Adilson e sua companheira que
não teve o nome revelado. Os policiais ao solicitar os documentos pessoais e do veículo,
percebeu o acusado em atitude suspeita e ao perguntar seu nome, data de
nascimento e filiação, ele não soube responder, dando conotação que o
mesmo estava com documentos falsos e não havia decorado nem sequer o
nome falso. A partir daquele momento a polícia deu voz de prisão e ao
chegar na sede da Companhia ele confessou que era fugitivo da delegacia
de Capim Grosso onde cumpria pena por tráfico e fugiu a cerca de três
anos juntamente com outros três presos depois de serrar a grade da
cela. O estelionatário e traficante disse que pagou na época R$ 4 mil
por uma serra a um escrivão. Ele disse que a RG e o CPF foi adiquirido
em Feira de Santana pelo valor de R$ 200, ele só fez entregar a foto e
recebeu tudo pronto. A policia investiga agora para quem ele entrgou o
pacote.
Adilson que disse ter sido criado sem mãe e sem pai, pois segundo ele
a mãe o abandonou quando tinha apenas três anos e o deixou com o pai
que também "andava pelo mundo” e não deu educação, não sabe ler nem
escrever e foi criado por uma mulher em Nova Fátima. Segundo ele foi
preso outras vezes sempre envolvido com drógas, de maneira especial
maconha.
Disse que durante todo esse tempo vinha tendo uma vida normal,
trabalhando com a venda de objetos domésticos de porta em porta. Falou a
polícia que nunca teve outra passagem que não fosse por dróga.
Fonte: Calila Noticias/Raimundo Mascarenhas
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